Número de focos de calor preocupam governo

Nos primeiros três dias de setembro, foram registrados no Acre 650 focos de calor, mesmo com a proibição legal das queimadas. Aliada ao fato, a umidade relativa do ar está baixa, as temperaturas, altas e o nível do Rio Acre também preocupa. As previsões não são boas. Órgãos ligados ao meio ambiente se reuniram na tarde desta terça-feira, 4, no Gabinete Civil, para discutir a situação e nivelar as informações.

Órgãos ligados ao meio ambiente se reuniram na tarde desta terça-feira, 4, no Gabinete Civil, para discutir a situação e nivelar as informações (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Órgãos ligados ao meio ambiente se reuniram na tarde desta terça-feira, 4, no Gabinete Civil, para discutir a situação e nivelar as informações (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Temos hoje condições adversas, como a umidade relativa e as altas temperaturas, e nosso pedido como governo é para as pessoas respeitarem a lei e não queimarem. Os desastres que podem vir a acontecer por conta de uma queimada podem ser trágicos não apenas para a saúde da população, mas para o meio ambiente, para as florestas”, disse o secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, que tem coordenado as ações de combate ao fogo.

Segundo o diretor presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Fernando Lima, a reunião de avaliação das queimadas é feita regularmente e nela são discutidas quantidades de focos de calor, áreas críticas, alternativas ao uso do fogo e prevenção. “Em 2009 tivemos um ano tranquilo, e a partir de então os focos de calor aumentaram. Hoje vivemos uma situação em que a previsão não é das melhores e a situação já preocupa porque os focos de calor estão acima da média dos anos anteriores”, comentou.

O governo vai intensificar as ações de fiscalização e aliar com ações educativas. Estiveram presentes à reunião, além do governo do Estado, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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