Melhorar a comunicação com a sociedade, se aproximar das comunidades, implementar o plano de cargos e carreiras dos servidores e imprimir um novo ritmo no Tribunal de Justiça. Estes foram apenas alguns dos compromissos relatados pelo desembargador Roberto Barros ao assumir a presidência do TJ na noite de sexta-feira, 1º de fevereiro. Os desembargadores Pedro Ranzi e Cezarinete Angelim compõem a nova diretoria.
A solenidade de posse da nova diretoria do TJ foi prestigiada pelo governador Tião Viana, pelo vice-governador César Messias, acompanhado de sua esposa, Vanusa Messias. Tião Viana agradeceu a longa parceria com Odair Longuini, que deixou a presidente do Tribunal de Justiça.
“Agradeço pelos momentos de convergência e divergência e por todas as conquistas alcançadas. Nós confiamos plenamente na capacidade do desembargador Roberto Barros, que está em pleno verão da vida e tenho certeza que fará aqui as melhores defesas de sua vida. O TJ é essencial para as grandes virtudes humanas e tenho certeza que nossa justiça tem como base esses valores essenciais para a vida em comunidade”, disse o governador.
Em nome do Ministério Pública, a procuradora geral de Justiça, Kátia Rejane, ressaltou o caráter o retilíneo do novo presidente, destacando-o por ser um homem de pensamentos e ações, que tem desenvoltura para colocar em prática suas ideias.
Roberto Barros é baiano, tem 35 anos – dos quais 20 foram vividos no Acre – onde se formou em Direito pela Universidade Federal do Acre. Atuou na advocacia privada até ingressar na Procuradoria Geral do Estado. Em outubro de 2011 assumiu o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça, tornando-se membro da Câmara Civil. Coordenou os Juizados Especiais no Estado, e no Tribunal Regional Eleitoral foi vice-presidente e corregedor eleitoral no biênio 2011-2013.
“Darei prosseguimento a Justiça Comunitária e ao Projeto Cidadão, que terão grande importância. Mas, igualmente quero dar visibilidade a outros projetos que são executados pelo TJ e que são igualmente importantes para as comunidades. A intenção é comunicar mais com a sociedade, interagir e ouvir as comunidades, chegar mais perto, levar a justiça para perto do povo”, disse o novo presidente.
A vice-presidente do TJ, desembargadora Cezarinete Angelim, também destacou a intenção de se aproximar mais da população, incluindo locais de difícil acesso. “Ainda temos dificuldade em chegar onde as pessoas estão e elas acabam ficando sem acesso à justiça. Elas estão nos seringais, nas beiras dos rios. Este é o desafio que temos”. O desembargador Pedro Ranzi, que deixou a presidência do Tribunal Regional Eleitoral, assumiu a corregedoria geral da Justiça.
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