A 9ª edição da Semana da Consciência Negra realiza Kizomba, “a festa da raça”, nesta quarta-feira, 20, às 17 horas, na Rua da África, localizada na cabeceira da passarela Joaquim Macedo, no Segundo Distrito da capital.
Atividades como exposições, palestras, comidas típicas, capoeira, artesanato e apresentações culturais farão parte da programação, que terá a participação do Clube do Samba, Mocambo Hip Hop, Grupo Que Coisa é Essa?, Tambores da Indústria, Tambor de Fulô, Korin-abê, Dança dos Orixás e o Bloco Seis é Demais.
O evento tem a promoção do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com a Secretaria Municipal Adjunta de Promoção da Igualdade Racial (Seadpir) e ativistas do movimento negro.
O titular da Sejudh, Nilson Mourão, afirma que ações que celebram a população negra garantem a valorização de cerca de 97 milhões de pessoas do país e do Acre, especificamente 72% da população, conforme dados recentes do IBGE.
“Infelizmente o nosso país é racista e discriminatório. Temos grandes desafios para superar e, juntamente com a sociedade civil e os movimentos sociais, poderemos implantar políticas públicas que atendam e construam a justiça social”, avalia Mourão.
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Por que 20 de novembro marca a Consciência Negra?
O dia 20 de novembro ficou marcado na História do Brasil como o Dia da Consciência Negra, devido à ação de resistência de Zumbi dos Palmares, que nasceu em 1655, no território que corresponde ao atual Estado do Alagoas, e viveu o maior período de sua vida no Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas, da qual foi o líder.
No ano de 1694, o quilombo foi atacado por bandeirantes, dominado e totalmente destruído. Zumbi conseguiu escapar, porém foi encontrado num esconderijo no ano seguinte, em 20 de novembro, quando foi capturado e morto, aos 40 anos de idade.{/xtypo_rounded2}