No Tocantins, vice-governador Major Rocha defende a manutenção do Fundo Amazônia

Encontro de Palmas deve consolidar as políticas do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal

Representantes do Poder Executivo, dos nove estados da Amazônia, inauguraram mais uma etapa rumo a soluções de entraves que há décadas limitam o desenvolvimento regional, no 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que acontece desde quinta-feira, 1º, em Palmas (TO).

A comitiva do Acre é liderada pelo vice-governador Major Rocha e composta por outros nove gestores do estado. Nas discussões das câmaras temáticas, Rocha optou por um discurso de união com os demais estados, em torno das estratégias dentro do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

Representantes do Poder Executivo, dos nove estados da Amazônia, inauguraram mais uma etapa rumo a soluções de entraves que há décadas limitam o desenvolvimento regional, no 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal Foto: Cedida

“A principal delas é que reiteramos a importância do Fundo Amazônia como forma de valorizar os ativos regionais e do volume de investimentos disponíveis para os estados”, ressalta Rocha.

O encontro de Palmas deve consolidar as políticas do Consórcio. “Estamos tendo mais uma vez a oportunidade de nos fortalecer diante dos desafios de uma Amazônia, não mais submissa aos estados do Sul e do Sudeste, mas com os olhos voltados para as suas potencialidades, com responsabilidade social e ambiental”, completou Major Rocha.

A ideia é reduzir a situação de miséria de 26 milhões de pessoas que hoje vivem abaixo da linha da pobreza na Amazônia.

Nas câmaras temáticas o que se percebeu foi que os estados estão se organizando em bloco, irmanados, para transpor os problemas, gradativamente, juntos. “Esse é o discurso que ecoa aqui. Seja do Acre ou em Roraima, seja do Amazonas ou do Tocantins”, destacou o vice-governador do Acre.

Para Rocha, a região “tem uma gama gigantesca de problemas comuns que só um instrumento como o Fórum pode solucioná-los”. “Aqui teremos vários termos de cooperação para assinar, como por exemplo, com o Governo do Amazonas na área de Segurança”, afirma ele.

Participam também o chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, a a secretária da Fazenda, Semírames Plácido, o secretário de Educação, Mauro Sérgio, a secretária de Comunicação, Silvania Pinheiro, o secretário adjunto da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Jarbas Anute, o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Carlito Cavalcante, e a diretora Executiva do IMC, Julie Messias. Se fazem presentes ainda a assessora técnica da Sefaz, Maria Lucinda e o representante da Secretaria de Saúde, Wilson Dias.

Região deve se tornar competitiva e sustentável

Presidente do Consórcio Amazônia Legal, o governador do Amapá, Waldez Góes, por sua vez, frisou que “transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável é o objetivo fundamental [do Fórum]”. Ele entende que é preciso reformular “a diretriz política para lidar com os desafios e obstáculos que há décadas limitam o pleno desenvolvimento da região, o que nos impõe a criação de soluções integradas para superá-los”.

O Consórcio foi formalizado entre os meses de maio e junho de 2019. E neste período, as equipes dos nove estados amazônicos trabalharam juntas na construção de projetos prioritários.

Os chefes dos Executivos deixaram claro que os problemas antigos não serão transpostos imediatamente.

“Contudo, não podemos adiar entregas que podem perfeitamente se dar no curto prazo. Por isso, a implementação da estratégia prevê a aplicação simultânea de esforços em inciativas de curto, médio e longo prazos, dentro do horizonte 2019-2030”, lembra Góes.

 

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