No Dia Mundial do Diabetes saúde alerta para os perigos da doença

Em todo o mundo são 425 milhões de pessoas convivendo com diabetes. Segundo as organizações internacionais que estudam a doença, esse número só cresce.

Com o objetivo de alertar as pessoas sobre os perigos do diabetes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou um dia específico no ano, 14 de novembro, para reforçar o assunto. O tema da campanha 2018 é a “A Família e o Diabete” e tem como objetivo aumentar a conscientização sobre o impacto que o diabetes tem sobre a família e a rede de apoio às pessoas afetadas, além de promover o papel da família na gestão, cuidado, prevenção e educação do diabetes.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) desenvolve um programa com os municípios que tem por objetivo discutir e construir com os municípios uma linha de cuidado e prevenção ao diabetes e a hipertensão.

“Já começamos este ano implantando o programa em Sena Madureira, que está sendo o nosso município piloto, e esperamos a partir do ano que vem levar para todas as outras cidades do Acre”, afirma Ramaica Farias, técnica da Divisão de Doenças Crônicas da Sesacre.

A preocupação não é à toa. Segundo números do Ministério da Saúde, mais de 6% da população de Rio Branco tem algum tipo de diabetes. Isso representa mais de 20 mil pessoas.

Fatores de Risco

Existem diversos fatores de riscos que resultam no aparecimento do diabetes. Os principais são fatores genéticos (histórico familiar), pressão alta, sedentarismo, idade, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicerídeos no sangue, obesidade, condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica, síndrome de ovários policísticos, entre outros.

Quem é portador da doença pode conviver com o diabetes controlando o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. Esse controle se dar por meio de alimentação saudável, pratica de atividade física e uso correto dos medicamentos.

O mais importante é descobrir o quanto antes se é ou não portador da doença. Não é difícil saber. As unidades básicas de saúde têm os testes rápidos. Se indicam glicemia acima do normal, é feito um exame de sangue que confirma ou não o diabetes, que pode ser do tipo 1, mais comum em crianças, tipo 2.

“Controlando a doença e tendo uma alimentação adequada, as pessoas que possuem diabetes podem ter uma ótima qualidade de vida. O que mais impacta é alimentação por causa da restrição ao açúcar, mas que hoje já existem produtos que o substituem e são indicados para os diabéticos”, destaca Ramaica.

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