[vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”335329″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1524284731860{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” el_class=”cyan darken-4″ css=”.vc_custom_1521645509914{padding-top: 50px !important;padding-bottom: 100px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal” el_class=”white-text”][vc_text_separator title=”Texto de Rayelle Oliveira|| Fotos de Junior Aguiar e Arquivo SECOM/AC || Diagramação de Adaildo Neto” color=”white” el_class=”pequeno white-text”][vc_text_separator title=”Rio Branco, 21 de abril de 2018″ color=”white” el_class=”pequeno white-text”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521576300268{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=”white”][vc_column_text]Eles têm uma das missões mais nobres: a de servir e proteger a sociedade. Seja na carreira civil ou militar, os policiais preservam a ordem pública e arriscam até mesmo a vida para resguardar aqueles ideais pelos quais combatem.
Na data instituída como Dia de Tiradentes em razão da morte de Joaquim José da Silva Xavier, o patrono das polícias brasileiras, profissionais da área policial declaram o verdadeiro significado do 21 de abril: relembrar os motivos que os fazem sair de casa todos os dias em defesa da pátria.
Para o major da PM Evandro Bezerra, as memórias que já têm para relembrar são tantas que, contadas, renderiam longas páginas. Afinal, são 25 anos de serviço público, 13 dos quais como policial militar. Aos 20 anos, ele ingressava como soldado no Corpo de Bombeiros, onde teve o primeiro contato com o militarismo, servindo por 12 anos à corporação.
Segundo conta, nem mesmo a estabilidade da profissão naquele momento foi o suficiente para se acomodar e não correr atrás do que realmente sonhava: vestir a farda de policial militar.
[aspas fala=”Precisei convencer minha família de que era o que eu gostaria de seguir e que, mesmo diante dos riscos iminentes da nova carreira profissional, valeria a pena”]
Sua história com a Polícia Militar do Acre começou, então, com o concurso público para oficial combatente realizado em 2005. De lá para cá, sua trajetória vem sendo marcada por muitas missões, trajetória essa que resume com o termo 24/7, e explica: 24 horas por dia e sete dias por semana de dedicação.
A maior parte das experiências foi vivida dentro do Comando de Operações Especiais (COE), um dos braço do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PMAC. No mesmo período, que se estendeu por dez anos, participou de treinamentos voltados às ações especiais da instituição e serviu à Força Nacional, onde cativou o posto de instrutor de cursos e especializações.
As experiências e qualificações adquiridas ao longo da carreira, o tornaram referência nas instruções dos cursos operacionais da PMAC. Atualmente, ele comanda o 2° Batalhão da capital, desafio que lhe foi proposto em agosto de 2017.
[aspas fala=”São missões totalmente diferentes e me senti muito desafiado em assumir o Batalhão. Porque no Bope eu era comandado e aqui eu precisei comandar. O cotidiano tem sido uma escola, porque trabalhar com um efetivo tão aguerrido nos proporciona isso”]
Ao olhar para trás e poder contar suas muitas conquistas, Evandro Bezerra também relembra os espinhos encontrados pelo meio do caminho, como perder momentos do crescimento do filho, hoje com 11 anos.
[aspas fala=”O militar precisa encarar momentos de solidão, de ausência da família, por estar muitas vezes até fora do estado, seja para receber treinamento, seja para dar treinamento, seja para qualquer outra missão”]
Mas nem mesmo esse e outros ossos do ofício, como sair de casa sem ter a certeza do retorno, tiram dele a maior de todas as certezas: a da satisfação em ajudar o próximo.
[aspas fala=”O fato de que, seja qual for a natureza do problema do cidadão, a gente precisa se empenhar em solucionar nos desafia como seres humanos e saber que uma missão dada vai trazer um final de êxito, se ela for bem cumprida é recompensador. Isso me motiva a sempre fazer algo a mais do que poderia ser feito, ir sempre além do que impõe a rotina nossa de cada dia”][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”335239″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Vocação para servir” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]A incumbência de proteger vai além das premissas triviais da profissão policial. Há situações inusitadas também. O soldado Gilmar Nobre que o diga. Em cinco anos de dedicação à caserna, ele nunca vivenciara uma situação como a da madrugada da última sexta-feira, 20, em Tarauacá.
Ao atender ocorrência em um dos bairros da cidade, ele e um companheiro de guarnição se depararam com uma mulher que acabava de dar à luz e prestaram os atendimentos necessários até deslocá-la ao hospital.
Segundo conta, foi uma missão especial e diferente de todas as outras.
[aspas fala=”A gente se viu preocupado com aquela situação, por não ser algo inerente às atividades policiais, mas o nosso papel principal é servir à quem precisa independentemente da situação. E aquele era um momento em que aquela mãe e a criança poderiam correr riscos se não agíssemos com presteza. Então, pedimos reforço de outra viatura e a levamos até o hospital, onde a equipe médica veio fazer os procedimentos que precisavam ser feitos, como o corte do cordão umbilical. Foi uma ocorrência especial”]
Após o atendimento, mãe e filho passam bem. Essa foi mais uma das tarefas cumprida com êxito, mas certamente a mais marcante para eles até hoje e não menos importante frente às que virão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”304211″ parallax_speed_bg=”1″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1521579302032{margin-top: -100px !important;}”][vc_column el_class=” white”][vc_custom_heading text=”Um legado para gerações” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:center” google_fonts=”font_family:Fira%20Sans%3A300%2C300italic%2C400%2C400italic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:700%20bold%20regular%3A700%3Anormal”][vc_column_text]As carreiras civil e militar são distintas, cada uma com seu valor irrefutável para a sociedade. E foi a civil que Rubens Saad escolhera para trilhar, desde 1984. Contudo, a história toda com a segurança pública no Acre teve início ainda em 1968, quando passou a compor o quadro da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), como agente de telecomunicação, à época.
Embora a maior parte de sua atuação ao longo de toda a trajetória tenha sido na área de comunicação entre as polícias, Saad também esteve por tempos na área operacional policial, representou a presidência do Sindicato de Policiais Civis, compôs equipe em delegacia e tornou-se instrutor da Academia de Polícia (Acadepol) em instrução de rádio, da qual faz parte até hoje.
Das tantas experiências vividas na área de segurança, uma segundo ele foi essencial: ver a integração de todas as forças que compõem o Sistema de Segurança Pública (Sisp), por meio da criação do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), que agrega toda a comunicação entre as instituições. Área que ele conhece como ninguém pela experiência em radiocomunicação.
A conquista mais recente foi a implantação do sinal digital de radiocomunicação das forças do Estado. Da radiotelegrafia à fonia até chegar ao rádio analógico, Rubens passou por todas as fases da ascensão tecnológica, que hoje com o sinal digital garante mais celeridade na troca de informações em tempo real, com um sistema criptografado e, portanto, sem vazamentos. Ele define esse momento.
[aspas fala=”Estou fechando com chave de ouro!”]
Profissional de mão cheia, o coordenador do Departamento de Rádio e Comunicação da Sesp deixará o legado de uma história de 50 anos às novas gerações que já aprendem com ele no dia a dia. Seus planos são de se aposentar das funções em janeiro do próximo ano.
[aspas fala=”Vou deixar esse trabalho com a sensação do dever cumprido porque sempre fiz aquilo que gosto, desde o início até hoje sem nunca perder a paixão. E acredito que estou deixando uma turma boa de novos profissionais competentes no que fazem”]
Diante desses planos, ele frisa que mesmo ao se aposentar, a função policial é aquela que se leva para toda a vida. Afinal, sendo civis ou militares, com farda ou sem farda, para eles toda missão dada é missão cumprida, não importa a hora nem o lugar.
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