Pessoas acima de 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores em saúde, população indígena, portadores de doenças crônicas, entre outros, serão imunizados contra a Influenza. No Acre, a campanha será realizada no período de 15 a 26 deste mês. O dia “D” para a mobilização nacional será 20 de abril.
A ação é realizada todos os anos, por meio da parceria entre os governos federal, estadual e municipal – que mobilizam as secretarias estaduais e municipais de Saúde e o Ministério da Saúde -, e este ano traz o slogan: “Quem lembra da vacina se protege da gripe”. O objetivo é incentivar a imunização para reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da Influenza, na população suscetível a vacinação.
Durante a campanha estadual estarão mobilizados 1.283 profissionais em 305 postos fixos e móveis e 123 transportes – carros, motos, barcos e outros -, para atenderem a população que deve ser vacinada.
Segundo o gerente da Divisão de Imunização e Rede de Frio, Ivan Galvão, no Acre, a meta prevista é a vacinação de no mínimo 80% da população alvo. São 114.852 pessoas que estão dentro dos grupos prioritários. Em 2012, foi vacinado um total de 109.848 pessoas no Estado, representando 92,02% de cobertura.
“A Influenza pode ser considerada por muitos uma doença benigna, pode causar efeitos devastadores na população de um país. Por isso, o controle dessa doença exige uma vigilância qualificada, somando-se às ações de imunizações anuais”, completa.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% e 75% da mortalidade global. Entre os idosos que residem em casas de repouso, a vacina pode reduzir em aproximadamente 60% os riscos de pneumonia e de 50% a 68% os casos de hospitalização e morte, respectivamente. Além disso, a pesquisa aponta uma redução de mais de 50% nos casos de doenças relacionadas à Influenza.
Pessoas que apresentem alergia grave ao ovo de galinha (choque anafilático), que já desenvolveram a Síndrome de Guilian-Barré (enfermidade rara, na qual o organismo perde células do sistema nervoso, resultando em flacidez muscular e paralisias) e as que apresentam reações anafiláticas graves a doses anteriores não devem tomar a vacina.