No Acre, gestão de recursos hídricos é política pública

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No Acre, a gestão dos recursos hídricos é política de governo, executada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Em 2012, o Estado publicou o Plano Estadual de Recursos Hídricos – instrumento de gerenciamento e planejamento, que reúne ações, programas e projetos voltados para o uso racional, consciente e preservação, pautados na proposta de desenvolvimento sustentável do governo.

Pioneiro na Amazônia, o plano foi construído de maneira participativa e resultou na ampliação e modernização da Rede Hidrometeorológica para Monitoramento de Eventos Hidrológicos Críticos – viabilizados por meio de um termo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Águas (ANA) –, bem como na implantação do monitoramento de qualidade de água.

O instrumento de gestão passa por revisão atualmente, tendo em vista que variabilidade do clima no planeta tem gerado inúmeras crises hídricas. Segundo o pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac) e doutor em Ciências Ambientais Foster Brown, a manifestação de eventos extremos é principalmente ligada à água, ou demais ou de menos. “A tendência é de que esses eventos fiquem mais intensos e frequentes, portanto, é necessário que não apenas o governo, mas a sociedade se prepare para isso”, observa.

Paralelamente, a Sema desenvolve o Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares da Bacia do Acre, que adota práticas de restauração da vegetação, combinadas com mecanismos de formação, comunicação e educação ambiental.

[aspas fala=”Por meio desse programa, realizamos o enfrentamento ao desmatamento de Áreas de Preservação Permanente (APP) e assoreamento dos cursos de água, coibindo a extinção das nascentes. Tudo isso, resulta na conservação das águas, mitigação dos impactos e adaptação aos eventos extremos, cheias e secas, que a cada ano se agravam mais no mundo” autor=”Edegard de Deus” cargo=”Secretário de Meio Ambiente” imagem=”http://www.agencia.ac.gov.br/wp-content/uploads/2015/06/abertura_semana_meio_ambiente_03_06_2015_angela_peres-2.jpg”]

Nos resultados do Programa de Nascentes e Matas Ciliares constam o cadastro de 550 propriedades na calha e nas sub-bacias do Rio Acre e a implantação de 120 unidades modelos de recuperação distribuídas nos oito municípios que cortam a bacia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”301737″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1521838552751{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Mitigação de eventos extremos” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]A ação do homem no planeta pode ser medida pelo aparecimento de inúmeros eventos extremos. Em setembro de 2017, o nível do Rio Acre, na capital, chegou a 1,59 metros. A marca foi a menor da série histórica, iniciada há 12 anos, evidenciando uma situação inédita e também preocupante.

Nos primeiros meses deste ano, fortes chuvas foram registradas nas regiões do Baixo e Alto Acre. Não fossem as políticas públicas implementadas, pelo governo do Estado, a situação poderia se agravar em demasia.

Políticas instituídas desde o ingresso da Frente Popular na gestão pública, pensadas a partir de uma matriz de sustentabilidade, com conservação ambiental, desenvolvimento econômico e qualidade de vida.

Consciente da dependência da água para a manutenção da cobertura vegetal e dos sistemas produtivos, o governo do Estado trata os recursos hídricos como estratégicos, elaborando políticas públicas que buscam uma abordagem participativa, levando em consideração as necessidades da sociedade.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”329373″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1521842905712{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Desdobramentos” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Entre as ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos, implementadas pelo Departamento de Gestão de Recursos Hídricos da Sema, destacam-se ainda o apoio à gestão municipal de bacias hidrográficas, por meio de um planejamento integrado; as atividades de capacitação, formação, educação e sensibilização da sociedade.

Bem como o estabelecimento da Rede de Monitoramento da Qualidade de Água, em 17 pontos e a outorga dos recursos hídricos, instrumento de controle e comando dos usos múltiplos, nos seus aspectos quantitativo e qualitativo, entre outros eixos de atuação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content”][vc_column][vc_text_separator title=”Texto de Maria Meirelles e Maurício de Lara Galvão || Fotos Secom/Acre || Diagramação de Izaias Almeida”][/vc_column][/vc_row]

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