No Acre, 91% dos municípios contam com Organismos de Mulheres ativos

Vinte dos 22 municípios acreanos possuem Organismo de Políticas para as Mulheres (Foto: Maria Meirelles)
Vinte dos 22 municípios acreanos contam com Organismo de Políticas para as Mulheres (Foto: Maria Meirelles)

Segundo dados oficiais da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), 91% dos municípios acreanos já possuem Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) ativos. O crescimento foi de 73% nos últimos três anos de gestão estadual.

Em 2011 existiam apenas quatro OPMs, situadas em Rio Branco, Mâncio Lima, Assis Brasil e Rodrigues Alves. Por meio do diálogo do governo do Estado com as prefeituras, foram criados novos organismos em Sena Madureira, Manuel Urbano, Feijó, Tarauacá, Brasileia, Xapuri, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Santa Rosa do Purus, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Acrelândia, Plácido de Castro, Bujari e Porto Acre.

Representados pelas coordenadorias municipais de Políticas para as Mulheres, os OPMs são responsáveis por executar, implementar e fortalecer as ações dessa política, bem como buscar mecanismos para a diminuição das desigualdades de gênero. Ao todo, 20 municípios já realizam esse trabalho no Acre.

Segundo a secretária nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alessandra da Costa, o Acre é pioneiro na efetivação dos OPMs. “A grande dificuldade para quem trabalha com políticas para as mulheres é efetivar essas políticas no interior do Brasil. O Acre é o primeiro Estado com quase 100% dos seus organismos de mulheres ativos”, destacou.

Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul são os dois únicos municípios que ainda estão em processo de criação de seus OPMs. Além de oferecer capacitação em gênero para as equipes que compõem as coordenadorias municipais, o governo do Estado doou todo o material de escritório, informática e brinquedoteca para as instituições.

“Em 2015 fortaleceremos o diálogo com as prefeituras que ainda não têm OPMs, para que todas as acreanas sejam contempladas com políticas públicas de gênero”, ressaltou a gestora da pasta, Concita Maia.

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