Estudantes passam sete horas nas escolas e ampliam possibilidades de aprendizagem
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A educação em tempo integral é uma realidade para 11 mil alunos no Acre, número que deve atingir a marca dos 50 mil no próximo ano (Foto: Eunice Caetano)
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Extrapolar as fronteiras da escola e transformar a cidade num grande ambiente educativo, ampliando as possibilidades de aprendizado e convidando os alunos a uma leitura crítica. Sonho? Não! Além de uma meta educacional para o governo do Estado, a educação em tempo integral é uma realidade para 11 mil alunos no Acre, número que deve atingir a marca dos 50 mil no próximo ano.
Na política de tempo integral, explica Josenir Calixto, diretor de Ensino da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), os alunos permanecem, no mínimo, sete horas na escola. Dos 155 mil alunos da rede pública estadual, 11 mil já estão integrados à política. “O ganho é a possibilidade de desenvolver atividades que tragam mais aprendizado ao aluno, iniciando uma cultura de reflexão sobre os espaços, sobre o ambiente, a cidade. Até o fim do governo nossa meta é atingir 50 mil alunos com essa política, e isso é muito difícil”, disse.
Uma das dificuldades, segundo Josenir, é a falta de professores. “Temos 12 mil professores na rede pública estadual, mas estamos falando também de aulas de fotografia, de cinema, de música. Nossa ideia é trabalhar com voluntários para ampliar a oferta de oficinas que são oferecidas. O conceito de aprendizagem não pode ficar restrito à escola. É fora da escola que temos a oportunidade de transpor o conhecimento”, explicou. Nas três horas a mais que os alunos passam na escola, eles têm aulas de artes, música, cinema, esporte, educação ambiental, apoio pedagógico.
A Secretaria de Estado de Educação e Esporte está trabalhando com dois programas. Um deles é o Mais Educação, em parceria com Ministério da Educação (MEC), que atende 55 escolas. Já o Ensino Médio Inovador, também em parceria com o MEC, atende 18 escolas e oferece aos alunos do terceiro ano o Pré-Enem.
