Nazareth se reúne com governadores das regiões Norte e Centro-Oeste

Governadora Narazeth Araújo reunida com gestores das regiões Norte e Centro-Oeste (Foto: cedida)

Em Brasília nesta quarta-feira, 18, a governadora em exercício, Nazareth Araújo, se reúne com os demais governadores das regiões Norte e Centro-Oeste e o presidente da República Michel Temer.

Pela manhã, foi realizado um primeiro encontro só com os chefes dos Executivos estaduais, para alinhamento de estratégia para a agenda principal com o presidente, durante a tarde de hoje.

O país está enfrentando uma crise de segurança e nos presídios estaduais, com mais de 100 mortes de detentos em 2017 em todo o território nacional.

O governo federal preparou o Plano Nacional de Segurança Pública, que será discutido na agenda de hoje no Palácio do Planalto, com os governadores do Acre, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia e Pará.

“Estamos discutindo, na reunião de agora de manhã, um entendimento entre os governadores dessas regiões em questões centrais, como, por exemplo, o financiamento em segurança pública por parte da União”, explica o secretário de Segurança do Acre, Emylson Farias.

Na terça, 17, o governo federal autorizou a atuação das Forças Armadas nos presídios para fazer inspeção de materiais considerados proibidos e reforçar a segurança nas unidades, com a segurança interna sendo ainda responsabilidade dos agentes penitenciários e policiais. Essa é uma das questões a ser analisada pelos Estados dentro do plano.

No Acre, além de um reforço das ações de repressão à violência nas ruas por parte da Polícia Militar, em apoio com as demais instituições de segurança, o governo está traçando outras estratégias de prevenção e ação social tanto nos bairros como nas unidades prisionais.

Uma das proposições é a criação da Central Integrada de Alternativas Penais, que tem como princípio, ao funcionar em Rio Branco, atender a demanda do Poder Judiciário no acompanhamento e fiscalização de alternativas penais aplicadas, além de atuar na prevenção da violência e da criminalidade.

A expectativa é de atender 1.500 pessoas até dezembro de 2018. Ainda há a busca por reforçar a Defensoria Pública Estadual, para que haja mais celeridade nos processos de presos provisórios.

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