Nadando para o Futuro se consolida como escola para campeões do amanhã

Pelo menos 30 adolescentes participam das atividades do projeto Nadando para o Futuro, da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), que funciona como atividade complementar à disciplina de educação física. A iniciativa, que também busca descobrir novos talentos na natação, é aberta para todos os estudantes da rede pública estadual em Rio Branco e teve as inscrições encerradas no dia 21 de agosto.

Daniel Kalleby de Assis na piscina: jovem de 15 anos já tem um histórico grandioso de 55 medalhas; ele faz parte do projeto Nadando para o Futuro, da SEE. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Talentos da natação como o jovem Daniel Kalleby Maia de Assis, de 15 anos, que coleciona 15 medalhas de ouro, 30 de prata e 10 de bronze, nos três anos em que participa do Campeonato Amazônico e dos Jogos da Juventude, se posicionam nas raias da piscina semiolímpica do Centro de Esportes Aquáticos da escola Jornalista Armando Nogueira, em Rio Branco, como incentivo a outros adolescentes.

Entre eles está Letícia Andrade, de 17 anos, estudante do 3º ano da referida escola, e que sonha um dia ser uma atleta profissional. “Olha, sinceramente, eu estou adorando isso tudo. Quando chega a hora do treino, eu simplesmente me dedico ao máximo porque quero um dia também ser campeã das piscinas”, afirma, eufórica, a menina.

Projeto Nadando para o Futuro na escola Armando Nogueira: oportunidade para jovens estudantes da rede pública estadual de ensino. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Assis, por sua vez, afirma que o histórico de campeão tão cedo é, na verdade, consequência de muita disciplina e paixão pela atividade. “Eu recomendo a todos, de qualquer idade, a praticar esse esporte, que é muito completo. A natação te ajuda a ter vigor físico e mental. Ela me ajudou, por exemplo, a assimilar melhor os conteúdos na sala de aula e a ter disposição para tudo”, ressalta o atleta.

A depender da menina Clívia dos Santos Bento, de 16 anos, a natação vai levá-la muito longe ainda. “Quero ficar bem velhinha assim: nadando. Pra mim, isso aqui é uma terapia. E quem sabe não serei também campeã das raias olímpicas, né verdade? Tudo é possível quando acreditamos e colocamos nossos sonhos em prática”, diz a garota.

Letícia Andrade, 17 anos, diz que o projeto a estimula para buscar ser uma atleta profissional em muito breve. Foto: Mardilson Gomes/SEE

De acordo com a professora Gleice Kelly Moura Oliveira, o objetivo do projeto é ensinar as técnicas da natação, mas também conscientizar os estudantes para a importância da prática da atividade física regular.

Clívia dos Santos Bento, 16 anos: “A natação me deixa com vigor físico e mental”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

“Eles são muito dedicados e têm vontade de se aperfeiçoarem cada vez mais nessa modalidade, que é muito completa, a exemplo de alguns outros esportes que permitem ter uma vida com muita saúde”, assevera a educadora, que é formada em Educação Física na Universidade Federal do Acre, foi contratada provisoriamente, mas já estuda para o concurso de docentes efetivos do governo do Estado, que oferece 3 mil vagas para servidores técnico-administrativos, mediadores para estudantes especiais e professores das diversas disciplinas.

Professora Gleice Kelly Oliveira faz parte do time de instrutores do projeto. Foto: Mardilson Gomes/SEE

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