O dia 26 de maio de 2016 entra para a história da suinocultura no Acre. Foi nesta quinta-feira, 26, que o estado recebeu em Paris, capital da França, o certificado de reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, durante a 84ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Com o reconhecimento internacional, o estado do Acre demonstra seu compromisso com as políticas de defesa animal, prevenindo e controlando as doenças que podem atingir o rebanho suíno, que é estimado em 80 mil cabeças.
O delegado do Brasil na OIE, e que também é do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, ressaltou o fato de o estado fazer parte do seleto grupo reconhecido como zona livre da doença. “Esse é o resultado de muito esforço do governo do Acre e que vai proporcionar a abertura de novos mercados para a produção de suínos.”
O certificado foi recebido pelo diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal, Ronaldo Queiróz, que falou sobre a importante conquista para a economia do Acre.
“Tudo isso é fruto do esforço de todos os servidores do instituto que não mediram esforços para chegarmos a esse reconhecimento. Não podemos esquecer o incentivo do governador Tião Viana na criação de políticas públicas que fortalecem o controle da saúde animal.”
Quem também representou o Acre durante a Sessão Geral da OIE foi o gerente de defesa animal do Idaf, José Barbosa, que lembrou que 11 anos atrás o Acre recebera esse mesmo reconhecimento de zona livre de febre aftosa. “Assim como aconteceu com o rebanho bovino, agora temos esse reconhecimento.”