Rock, pop rock e hip hop embalaram a sétima edição do Festival Chico Pop, que foi realizado na noite de domingo, 28, na Concha Acústica, em Rio Branco. O evento fechou a programação do Mês da Juventude, promovido em agosto, com atividades voltadas para os jovens do estado.
Centenas de pessoas marcaram presença no festival, cantando e dançando com a cantora Yawa Araújo e as bandas Carosa, Fire Angel, Euphônicos, Weed Crew e Os Descordantes.
De acordo com o músico Aarão Prado, o Chico Pop é um evento importante para manter viva a cultura do estado.
“É lindo ver esse tanto de gente aqui para nos prestigiar. Ainda lembro da primeira edição, lá em 2008, quando começamos. Estar aqui hoje com tantos querendo ouvir músicas autorais, feitas no Acre, é maravilhoso”, diz.
O baixista da banda Fire Angel, André Araújo, destaca a pluralidade do festival: “É muito interessante ver a diversidade cultural que o Chico Pop oferece, pois nele dividimos o palco com artistas com estilos diferenciados. É importante também que nós e o público presente conheçamos o que está sendo produzido no Acre”.
O Chico Pop é uma realização do coletivo P&IÁ, com apoio da Assessoria Especial da Juventude (Assejuv), Fundação Elias Mansour (FEM), Fundação Aldeia de Comunicação (Fundac), Secretaria de Comunicação (Secom) e do deputado estadual Ney Amorim.
Mês da Juventude
Além das bandas, houve também a premiação do 1o Campeonato de Esportes Radicais, o Acre Radical, nas categorias som automotivo, arrancadão, wheeling, skate, BMX e Patins Inline. O evento ainda contou com a presença dos atletas nacionais Willian Gabriel, Kauê Cossa e Bruno Canali.
Para o Assessor da Juventude, Weverton Matias, o momento foi de celebração. “Tivemos um mês repleto de atividades voltadas para a juventude acreana, em um esforço do governo do Estado. Hoje fechamos com essa programação especial, com esporte e muita música”, destaca.
Transmissão ao vivo
O Festival Chico Pop foi transmitido ao vivo direto do Facebook da Notícias do Acre. Aproximadamente cinco mil pessoas foram alcançadas. Outras coberturas online foram feitas na página, tais como na passagem da Tocha Olímpica por Rio Branco e na Expoacre 2016, entre outras.
De acordo com o organizador do evento e diretor da Fundac, Alexandre Nunes, o que moveu a realização do evento em 2008 e o que move atualmente é o sentimento do “realizar junto”.
“Quando conseguimos dialogar com os fazedores de cultura a coisa flui, pois o combustível é a realização, união e amor pela cultura. A ideia de transmitir ao vivo surgiu com a parceria da Secom, que pensou na questão de levar o que o festival oferece para quem não pôde prestigiar pessoalmente. O desafio foi colocado, cada um doou um pouco do que sabe fazer e o resultado foi lindo”, diz.
Para a secretária de Estado de Comunicação, Andréa Zílio, o Festival Chico Pop tem uma história de ativismo no Acre, e a transmissão ao vivo complementou a difusão do evento.
“O governo do Estado, por meio da Secom e Fundac, reconhece a importância de movimentos em prol da cultura, portanto, não poderíamos deixar de apoiar esse evento que agregou ainda mais ao encerramento do Mês da Juventude. Além disso, transmitir o festival é reforçar nosso compromisso de trabalho com ferramentas online que consideramos importantes”, afirma.
Chico Pop
Francisco Ventura de Menezes, mais conhecido por Chico Pop, foi jornalista e uma das figuras mais importantes do ativismo cultural do Acre, nos anos 90. Sua história foi tema do livro “Do Chico ao Pop”, da também jornalista e professora universitária Giselle Lucena.
