MS implanta programa para diagnóstico precoce de HIV e Aids

Reunião define funcionamento do programa Viver Melhor Sabendo em Rio Branco (Foto: Marcelo Torres)
Reunião define funcionamento do programa Viver Melhor Sabendo em Rio Branco (Foto: Marcelo Torres)

O Ministério da Saúde (MS), em parceria com as secretarias estadual e municipal de Saúde de Rio Branco, realizou, na manhã dessa segunda-feira, 26, uma reunião para implantar o programa Viva Melhor Sabendo, que visa incentivar a realização da testagem rápida de HIV e Aids por fluido oral para a população de risco em Rio Branco.

Participou da reunião, a Associação de Mulheres do Acre Revolucionárias (Amar) que já trabalha com o público alvo desde 2005. “Nós somos o primeiro contato com o público alvo, pois vamos até essas pessoas para orientar sobres as formas de contágio das DSTs [doenças sexualmente transmissíveis] e usuários de drogas, e agora com esse teste por fluido oral teremos uma resolutividade no diagnostico precoce”, enfatizou a coordenadora da Amar, Tatiana Mendes.

Segundo o Ministério da Saúde para reduzir as novas infecções pelo HIV, é necessário o diagnóstico precoce e oportuno, e esse projeto é uma oportunidade de fortalecer a política nacional de tratamento como prevenção. Quanto mais rápido for o diagnóstico do HIV, o tratamento à base de antirretroviral iniciará mais cedo, consequentemente, melhora a qualidade de vida e redução na transmissão do HIV.

O kit inclui uma haste coletora de fluido oral descartável, frasco com solução e suporte plástico (Foto: Divulgação)
O kit inclui uma haste coletora de fluido oral descartável, frasco com solução e suporte plástico (Foto: Divulgação)

HIV e Aids em números

Dados do MS demonstram que 700 mil pessoas vivem com HIV e Aids no país, sendo que, aproximadamente, 150 mil desconhecem a sua condição sorológica.

A epidemia se concentra em quatro populações chaves, cuja taxa de soroprevalência de HIV é 4,9% entre profissionais do sexo, 5,9% entre usuários de drogas e 10,5% entre homossexuais. Já a população geral brasileira apresenta a taxa de soroprevalência de 0,4%.

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