A comunidade do Ilson Ribeiro fez sua primeira ação com a ‘bandeira’ da cultura de paz. O ato “Caminhada Unidos pela Paz” aconteceu na sexta-feira, 12, pela manhã, e agregou atividades artístico-culturais, de lazer e conscientização social, que foram desenvolvidas durante toda à tarde pela própria comunidade e instituições parceiras.
A ideia com o projeto é que a comunidade trabalhe a cultura de paz por meio de múltiplos aspectos, que vão das artes às manifestações culturais, passando pelo esporte, meio ambiente, saúde, religião e outros.
“Não podemos achar que é uma normalidade a violência. Nós devemos sim é multiplicar essa iniciativa, envolver cada vez mais crianças, jovens, e suas famílias. As igrejas têm uma missão muito grande. O fato é que devemos nos unir nessas ações, sem fazer propaganda de ‘placa’ de igreja, mas unicamente pela paz”, disse padre Massimo Lombardi, durante a caminhada.
“A cultura pulsa nas comunidades. Nosso papel é estarmos juntos, escutar e saber o que as pessoas de cada comunidade querem mostrar, e seus talentos. A mudança e a ideia da cultura de paz parte da comunidade. Por meio da arte, juntos trabalharemos esse espírito de solidariedade e fraternidade”, comenta Francis Mary, presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour.
Toda mobilização para o ato, e toda programação foi feita por moradores próprio bairro. Para a pastora Valdirene Fernandes, uma das responsáveis por divulgar a ação, a ideia é sensibilizar cada vez mais para que as famílias se juntem ao projeto, além de buscar novos parceiros.
“Estamos felizes, essa é a primeira ação de muitas que iremos realizar e tenho certeza que cada vez mais a comunidade estará junta. Temos que olhar para nosso bairro e cuidar dele”, disse.
O próximo passo é dar continuidade ao projeto com a implantação de atividades como oficinas de capacitação, ações desportivas, além do fomento à produção e intercâmbio com a comunidade. O projeto é uma ação do governo do Estado, por meio do programa “Cultura e Comunidade” da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), parceria com o Acre Solidário, prefeitura de Rio Branco, Instituto Ecumênico Fé e Política (IEFP), Associação de Moradores, Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular (CDDHEP), Artistas e Desportistas da Comunidade do Calafate (Adac) e das escolas Henrique Lima, Edilson Façanha e Ilson Ribeiro.