Moradores da Cidade do Povo são beneficiados com projeto social

Após nove meses de atuação, a empresa Tropical Parket encerrou o contrato de execução do projeto de pós-ocupação com as 170 famílias moradoras das quadras um e quatro do bairro Cidade do Povo, em Rio Branco.

O Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS) é previsto na política de habitação e traz o exercício diário de integração da comunidade. “Desde que o governo pensou na Cidade do Povo, pensou além de casas, a qualidade de vida das pessoas que viriam pra cá sempre foi prioridade. A ideia do pós-ocupação é proporcionar acolhimento e desenvolvimento para as famílias que vivem aqui”, disse a secretária de Habitação, Janaína Guedes.

O PTTS é previsto na política de habitação e integra a comunidade (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Atualmente o maior bairro da capital tem 3.131 famílias. São mais de 12 mil pessoas que contam com toda a estrutura pública.

Executado em forma de parceria entre o governo do Estado por meio da Secretaria de Habitação de Interesse Social (Sehab) e Caixa Econômica Federal, órgão encarregado de contratar empresas terceirizadas que dispõem de pessoas qualificadas a aplicarem as aulas, o PTTS tem por objetivo desenvolver ações de apoio e fortalecimento a convivência dos novos moradores.

Nesse período foram realizados cursos de maquiagem, depilação, reciclagem de garrafa PET, educação ambiental e patrimonial, entre outros. Segundo a assistente social responsável pelo projeto, Maseias Reis, muitos contemplados aproveitaram a oportunidade pra mudar de vida.

“Com o projeto, muita gente voltou a estudar, voltou a buscar melhoria de vida. Algumas mulheres já começaram a vender material produzido no curso de artesanato e estão colhendo os frutos do nosso trabalho. A sensação da equipe é de dever cumprido, plantamos as sementes e agora é com eles”, comentou.

Muitos contemplados aproveitaram a oportunidade pra mudar de vida (Foto: Diego Grugel/Secom)

Fabíola Costa, moradora da Cidade do Povo, falou sobre como o projeto beneficiou a comunidade. “Aqui tem muita gente que não teve nenhuma formação e essa chance trouxe a todos nós conhecimentos em áreas diferenciadas”.

Ao longo do ano, outras quadras serão beneficiadas de acordo com as necessidades previamente levantadas pelas equipes sociais.

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