Módulo Federal de Análise Ambiental do CAR é apresentado no Acre

Ufla apresenta modelo federal de módulo de análise do CAR para técnicos do Acre (Assessoria CAR)
Ufla apresenta modelo federal de módulo de análise do CAR para técnicos do Acre (Assessoria CAR)

O contrato firmado entre o governo do estado e a Universidade Federal de Lavras (Ufla), por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), garante apoio necessário para a customização do módulo de análise dos processos inscritos no Cadastro Ambiental Rural do Acre (CAR).

Nesta sexta-feira, 31, representantes da Ufla estiveram em Rio Branco para fazer a apresentação do modelo desenvolvido pelo governo federal, que servirá de base para a adaptação do sistema no Acre. Durante todo o dia, as equipes estarão reunidas com coordenadores, analistas e técnicos do CAR para mostrar como funciona o modelo federal e esclarecer dúvidas.

O cadastramento das propriedades rurais de todo o país passa por três fases: cadastro, análise e validação do CAR.

No Acre, 40 mil imóveis rurais devem aderir ao CAR, obrigatoriamente, até maio de 2015, como prevê o Novo Código Florestal Brasileiro. Mais de 10 mil propriedades foram cadastradas e devem passar pelo processo de análise para que os produtores possam aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e ter multas ocorridas até 22 de julho de 2008 suspensas, bem como o desembargo de áreas.

O coordenador de Tecnologia da Informação da Ufla, Venicios Santos, explica que a intenção do MMA é garantir que o Acre utilize o módulo de análise de acordo com as especificidades da região.

“O ministério desenvolveu uma ferramenta de análise que pudesse atender todos os estados, mas com o Acre nós temos um acordo de customização para atendê-los de acordo com as necessidades do estado”, diz.

O coordenador de Tecnologia da Informação do CAR do Acre, Rafael Garrafiel, conta que o próximo passo é identificar em quais ferramentas o módulo precisa ser diferente para o Acre.

“Uma vez que os nossos técnicos conheceram o modelo federal, agora nós vamos identificar os pontos de diferença e adaptar à nossa realidade, para atender o produtor de maneira eficaz e satisfatória”, garantiu.

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