Missionárias Scalabrinis irão ajudar no abrigo dos imigrantes no Acre

 

Missionárias oferecem ajuda no trabalho de acolhimento aos imigrantes ( Foto: Edna Medeiros)
Missionárias oferecem ajuda no trabalho de acolhimento aos imigrantes ( Foto: Edna Medeiros)

Com o lema: “Eu era estrangeiro e me acolheste”, estão no Acre três irmãs que pertencem à Província Maria Mãe dos Migrantes de Cuiabá (MT), ligadas à Congregação Scalabrini, que tem como carisma fundacional o serviço evangélico aos imigrantes.

Com esse intuito, as religiosas visitaram na manhã desta segunda-feira, 1, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, oferecendo ajuda no trabalho com os imigrantes que utilizam o Acre como porta de entrada no Brasil em busca de melhores condições de vida.

A ideia é ajudar os imigrantes com o ensino da língua portuguesa e no acompanhamento específico de mulheres no abrigo que chegam diariamente vindas dos mais diferentes países, como  Haiti, Senegal, República Dominicana, Cuba, Colômbia,  Gana, Equador e Serra Leoa, entre outros.

“Estamos acompanhando a entrada dos imigrantes no Acre desde 2010, sempre com o desejo de estar presentes e ajudando de alguma forma”, frisou a superiora da Província Maria dos Imigrantes, Zenaide Ziliotto.

Os scalabrinianos são uma família religiosa católica, constituída por duas congregações e um instituto secular, fundada em Piacenza (Itália) por dom João Batista Scalabrini, um homem preocupado com a difusão do Evangelho.

O titular da Sejudh, Nilson Mourão, explicou o funcionamento do abrigo e ressaltou que aproximadamente 36 mil imigrantes já passaram pelo Acre. “Hoje o momento é de conversas com o governo federal, a fim de administrar da melhor maneira possível o tempo que os imigrantes permanecem no Estado. A ajuda das irmãs será muito bem-vinda”, agradeceu.

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