Todo o trabalho de prestação de socorro à população das áreas urbanas e rurais e que está nas comunidades indígenas e ribeirinhas é desenvolvido em parceria entre as prefeituras, governo do Estado e governo federal. Exército, Aeronáutica, Força Nacional, servidores públicos e voluntários ajudam na retirada de famílias das regiões alagadas. Três aeronaves (um avião Hércules da FAB e dois helicópteros) percorrem os municípios levando mantimentos e remédios. A presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 1 milhão, que será usado para a compra de alimentos, água potável, produtos de higiene e limpeza.
Além dos municípios do vale do Rio Acre (Assis Brasil, Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia, Porto Acre e Rio Branco), estão sendo afetados pelas enchentes as cidades de Cruzeiro do Sul, banhada pelo Rio Juruá; Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, pelo Rio Purus; e Sena Madureira, pelo Rio Iaco. Na desembocadura do Rio Acre, já em Boca do Acre (AM), a água está fluindo desde ontem quando o Rio Purus começou a baixar, evitando o represamento.
A Secretaria de Educação de Rio Branco atualizou na manhã desta quinta-feira, 23, o número de escolas fechadas por conta da cheia do Rio Acre e seus afluentes. Já são 15 escolas atingidas, sendo duas rurais, totalizando 3.351 alunos afetados pela alagação. As escolas não atingidas funcionam normalmente nas redes estadual e municipal. A prefeitura de Rio Branco optou por não decretar ponto facultativo.
O governo do Acre decretou ponto facultativo nesta quinta-feira e somente órgãos públicos e serviços essenciais das áreas de saúde, segurança e educação estão funcionando. No balanço de hoje, a Secretaria de Educação do Estado contabilizou 20 escolas urbanas e uma rural atingidas pela enchente do Rio Acre. As aulas foram suspensas também nas unidades de ensino administradas pelo município de Rio Branco, onde estudam mais de três mil alunos.