Ação faz parte de iniciativa do Ministério para integrar todos os estados do Brasil com um único sistema de busca para presídios
Representantes do Ministério da Justiça realizaram na manhã dessa terça-feira, 30, uma visita técnica junto a Secretaria Estadual de Segurança Pública, no auditório da Secretaria de Gestão Administrativa, para conhecer o sistema de segurança pública no estado do Acre, além de entenderem o funcionamento do Sistema Integrado de Gestão Operacional, o SIGO. A visita acontece num momento em que o Ministério da Justiça planeja instalar um sistema integrado para segurança em todo o Brasil.
O SIGO é um software que permite criar e organizar bancos de dados, padronizar e agilizar ações e procedimentos de enfrentamento à violência. Ele possibilita a identificação instantânea de áreas, bairros, datas e horários críticos em termos de criminalidade com significativa redução do tempo de ação e dos custos da estrutura policial. Além disso, consulta dados de detentos e integra polícias Federal, Rodoviária Federal, PM, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, além do Detran, sendo um projeto pioneiro em todo o Brasil.
Recentemente, foi firmado um convênio entre a Secretaria Estadual de Segurança e o Tribunal de Justiça para que o SIGO também compartilhe informações com o Sistema de Automação da Justiça, o SAJ, que permite troca de informações sobre cada indivíduo em conflito com a lei aumentando a eficácia no combate à violência e à criminalidade. “O SIGO é uma grande ferramenta que nos possibilita trabalhar integrados. Uma tecnologia que é um diferencial em gestão integrada com resultados bastante eficazes”, explica a Secretaria de Segurança, Márcia Regina.
O Ministério da Justiça está discutindo em vários estados do Brasil uma forma de realizar um cadastro nacional de informações de criminosos. “O primeiro estado que estamos vindo é o Acre pelo sucesso com o sistema que o estado já apresenta”, conta Maria Augusta Assirati, do Gabinete do Ministério da Justiça. A ideia é criar um sistema nacional de cadastro de prisões para que todos os estados possam dividir essas informações.