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O Ministério da Saúde (MS) realiza durante os dias 13 e 14 de março no auditório do Hemoacre uma capacitação destinada aos profissionais de saúde dos setores público e privado (Foto: Assessoria Sesacre)
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O Ministério da Saúde (MS) realiza durante os dias 13 e 14 deste mês, no auditório do Hemoacre, capacitação destinada aos profissionais de saúde dos setores público e privado, com o objetivo de melhorar o atendimento aos pacientes, seguindo o protocolo de manejo clínico estabelecido pelo MS.
O evento é destinado a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que atuarão como multiplicadores na formação de monitores que reproduzirão as informações em cada unidade de saúde. De acordo com o técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Rodrigo Said, o protocolo de manejo do Ministério da Saúde para pacientes com dengue é seguido por profissionais de todo o território nacional desde 2007 e sofreu alterações para 2012. “Na capacitação estamos apresentando novas estratégias que a Secretaria de Atenção à Saúde do MS envolveu em conjunto com a Secretaria de Vigilância em Saúde, para enfrentamento das ações do controle da dengue na sua prática institucional”, explica.
Said comenta que serão discutidos três eixos diferenciados. O primeiro é a atualização do protocolo clínico, ou seja, um passo-a-passo orientando os profissionais de saúde na identificação das ocorrências de dengue e a conduta apropriada para o manejo de cada caso. No segundo ponto será abordada a capacitação dos profissionais com uma metodologia de formação rápida que objetiva chamar a atenção dos profissionais nos pontos-chave para a condução dos casos de dengue e redução da mortalidade das formas graves da doença. No terceiro eixo será apresentada a forma de organização dos serviços no período epidemiológico para o acesso qualificado ao paciente e como o serviço será conduzido pela vigilância seguindo as condutas previstas no protocolo clínico nacional.
Para elaborar a capacitação, o MS baseou-se em pesquisas que mostram que as orientações sobre o manejo dos pacientes não estão sendo seguidas. No Brasil, 6% dos pacientes diagnosticados com dengue morrem, enquanto o que se considera aceitável no mundo é 1%. A meta para o país, segundo Said, é de 2%.
Segundo a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Izanelda Magalhães, essa é mais uma etapa de todas as ações do controle da dengue no Estado, com o objetivo de redução de casos de óbitos da doença. “A capacitação dos profissionais de saúde ocorre uma vez por ano e serve para discutirmos e traçarmos formas de combate tanto ao vetor da doença quanto ao tratamento do paciente com suspeita ou já infectado”, enfatiza Izanelda.
