Milk – a voz da igualdade no Teatro Barracão

Centro de Referência LGBT do Acre realiza programação alusiva ao 17 de Maio, Dia Internacional de Combate a Homofobia

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Filme Milk, A voz da igualdade, estrelado por Sean Penn, será exibido como parte da programação ao Dia Internacional de Combate a Homofobia (Foto: Divulgação)

O Centro de Referência LGBT do Acre, coordenado pela Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), com apoio do Grupo Diversidade pela Cidadania LGBT do Acre (GDAC) e a Entidade Lésbica do Acre (ELA), realiza nesta sexta-feira, 14 de maio, a exibição do filme Milk – A voz da Igualdade, de Gus Vant Sant, no Teatro Barracão, às 19 horas, na Baixada do Sol. O evento faz parte da programação alusiva ao  17 de Maio, Dia Internacional de Combate a Homofobia. Após a exibição acontecerá debate sobre a temática com foco nos direitos dos LGBTs.

Milk – a voz da igualdade resgata a trajetória de Harvey Milk, o primeiro ativista declaradamente gay a se eleger para um cargo público com uma plataforma em defesa dos homossexuais. E isso em São Francisco, na mesma Califórnia, só que no início dos anos 70. Milk, numa inesquecível interpretação de Sean Penn (que ganhou o Oscar de Melhor Ator), teve uma subida meteórica na militância. Ele só saiu do armário aos 40 anos, quando conheceu o namorado Scott Smith, com quem deixou Nova York em direção à ensolarada Costa Leste em 1972.

17 de Maio – Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Somente no dia 17 de maio de 1990, a assembléia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão". A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993. Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia.

Para tanto, o Dia 17 de Maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem uma característica de protesto e de denúncia. No mundo inteiro, há um número crescente de atividades sendo realizadas neste dia. Inclusive os movimentos nacionais LGBT com apoio de diversos movimentos de igualdade e inclusão realizam no dia 19 de maio, a 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, solicitando do Congresso Nacional aprovação de leis que tramitam no legislativo, para que possam assegurar direitos iguais a população LGBT do Brasil. Do Acre parte uma delegação de 26 pessoas, no dia 17 de maio, com apoio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Coordenação Estadual de DST/HIV/AIDS e a Prefeitura Municipal de Rio Branco. A delegação representará o Acre na luta contra o preconceito e na busca por direitos civis de uma parcela da população brasileira que ainda sofre com a falta das mesmas oportunidades por causa da discriminação por orientação sexual.

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