Os índices de mortes violentas no Estado do Acre reduziram 29,17%, no período de 1º à 25 de abril, se comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados apresentados foram contabilizados pela Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Nos municípios do interior do Estado, a pacificação com as intervenções de combate ao crime e algumas mudanças promovidas no sistema penitenciário, também foram sentidas. O objetivo é garantir as condições mínimas para o cumprimento da pena e um ambiente favorável à ressocialização.
Na capital, os índices apresentaram redução no mesmo período, contudo houve uma elevação no mês de abril, registrando uma morte violenta a mais que as registradas no ano passado.
Observando essa elevação, como medida estratégica de combate ao crime nos locais onde houveram maiores incidências de mortes violentas, a secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública, desenvolveu ações mais enérgicas e específicas, reforçando o policiamento preventivo e ostensivo nos bairros afetados, com intervenções de operações integradas entre as forças de segurança.
“Esse aumento de crimes na capital é residual, se dá em razão ao fenômeno que vem ocorrendo no complexo de bairros do Calafate, onde grupos criminosos se rivalizam para dominar o tráfico na região, razão pela qual a partir dessa semana, os órgãos que compõem o Sistema Integrado de Segurança adotaram uma série de medidas em caráter repressivo, com ação da Polícia Judiciária no cumprimento de mandados, com ações da Delegacia de Repressão ao Entorpecente e ações desenvolvidas pela Polícia Militar com maior reforço na região”, explica secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, coronel Paulo Cézar.
Cézar esclarece ainda o reforço perdura sem tempo determinado nesses pontos estratégicos, com o apoio de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), e homens da Polícia Militar. “Só nesta semana, durante as duas últimas operações integradas, mais de 50 criminosos foram tirados de circulação, drogas, armas de fogo e dinheiro”, finaliza.