Médico acreano participa de missão humanitária na África

O médico acreano Felipe Amsterdam participou de audiência com o governador Tião Viana (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O médico acreano Felipe Amsterdam participou de audiência com o governador Tião Viana (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O médico acreano Felipe Amsterdam participou de audiência com o governador Tião Viana na segunda-feira, 29, quando conversaram sobre a experiência que o médico viveu no período que esteve em missão humanitária em Moçambique, na África.

Felipe Amsterdam contou que participou da missão por intermédio da União Rondoniense dos Acadêmicos de Medicina (Uram), Estado onde o acreano cursava medicina até o ano passado. Atualmente, ele estuda numa instituição de São Paulo.

“Foram 40 dias em atendimento clínico-laboratorial. Fizemos diversos atendimentos. Passamos pelo hospital central de Nampula, em Moçambique. O objetivo dessa expedição era exatamente conhecer as políticas nacionais de saúde, fazer uma comparação com o sistema brasileiro, saber de que forma poderíamos colaborar”, conta Felipe Amsterdam.

O médico revelou que foram sugeridas diversas atividades aos colegas médicos africanos, como guia ambulatorial básico e literatura acadêmica. “Também sugerimos que houvesse uma telemedicina entre os dois países, um programa de computador que permite a troca de experiência médica entre os dois países, já que temos doenças em comum, como a malária, por exemplo”, detalhou.

Felipe Amsterdam disse que este ano ele coordenou outro grupo de acadêmicos que foram à África participar de uma missão com os mesmos objetivos.

“O mais importante é que aprendemos que a medicina vai muito além de insumos, de recursos, de instrumentos. Vimos o aspecto mais forte da valorização da mão de obra. Isso foi o mais importante que vimos lá”, concluiu Amsterdam.

Tião Viana afirmou que experiências como essa enriquecem a vivência do profissional de saúde e, principalmente, por dar uma visão humanitária da medicina aos profissionais que vivem na prática a importância da humanização no atendimento.

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