compromisso

Maternidades participam de projeto que aprimora modelo de atenção ao parto

Representantes do Acre durante assinatura do termo de adesão ao programa em Brasília (Foto; Cedida)

A Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e os hospitais Santa Juliana, também na capital, e da Mulher e da Criança, em Cruzeiro do Sul, estão entre as 96 unidades de saúde do Brasil que receberão financiamento do projeto Apice On (Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia).

A iniciativa do Ministério da Saúde (MS) em parceria com várias entidades, entre elas a Fiocruz, vai qualificar e ampliar a atenção obstétrica e neonatal em hospitais de ensino e universitários ou que atuam como unidade auxiliar de ensino.

O projeto foi lançado oficialmente em 17 de agosto último, em Brasília, quando foi firmado o Termo de Adesão ao programa com as secretarias participantes. O Acre foi representado pelo secretário adjunto de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Raicri Barros, e diretoras das unidades participantes do estado, além de representantes da Rede Cegonha.

O objetivo do Apice On é aprimorar o modelo de atenção ao parto, nascimento e abortamento, por meio de oficinas e capacitações de profissionais e estudantes, além de ampliar a integração entre ensino e serviços de saúde. Serão investidos R$ 13 milhões de reais até 2020.

Para a coordenadora de Saúde da Mulher do MS, Esther Vilela, a iniciativa consolida o aprendizado prático da assistência ao parto. “Ao integrar o projeto, o hospital assume o compromisso de aprimorar a prática de cuidado baseada nos direitos das mulheres e dos bebês, baseado nas melhores evidências científicas disponíveis”, explicou Esther.

Um dos requisitos básicos para a adesão ao projeto é o compromisso de constituir um grupo especial, com atuação especifica e estratégica, constituído por profissionais dos serviços e indicado pela direção do hospital por sua atuação técnica.

“Esse requisito tem como objetivo induzir que as unidades participantes estruturem ou fortaleçam a gestão participativa para, assim, possibilitar a construção coletiva de práticas de saúde mais acolhedoras, chegando assim aos resultados esperados no campo da Atenção, Ensino e Formação e Gestão”, destacou Ráicri Barros.