O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), vai oferecer aos profissionais de saúde da maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, a Massagem Shantala para bebês. A massagem será aplicada e ensinada pelo massoterapeuta Bento Marques, no dia 26, das 8 às 11 horas, e no dia 27, das 8 às 11 horas, no auditório da Maternidade.
Muito mais do que uma simples massagem nos pequenos bebês, a shantala fortalece laços afetivos entre pais e filhos, dá equilíbrio emocional à criança e, ainda, previne disfunções orgânicas.
Bento Marques explica que a Massagem Shantala pode ser aplicada em bebês com traumas de nascimento e em crianças hiperativas. “Além de ser uma forma de terapia, esse tipo de massagem estimula a inteligência para um melhor rendimento escolar e contribui para um relacionamento familiar harmônico”, enfatizou.
O massoterapeuta realiza um trabalho com os servidores da saúde e nas unidades hospitalares, com as técnicas orientais milenares que vem da Índia e da China, por meio das práticas de automassagem, respirações da yoga e alongamentos.
Massagem Shantala
Milenar, a shantala é uma técnica que transmite amor por meio das mãos. Originária do Sul da Índia, a massagem foi trazida para o Ocidente pelo médico francês Frederick Leboyer, que, ao observar uma mãe massageando os filhos, em uma rua de Calcutá, ficou encantado com a beleza dos movimentos e resolveu batizar a sequência com o nome da mulher que a praticava: Shantala.
Baseada nos mesmos princípios do yoga e da medicina ayurvédica (medicina indiana, conhecida também como ciência da vida), a shantala é indicada para recém-nascidos, a partir de um mês de idade, quando a pele já está mais preparada e o umbigo cicatrizado. O objetivo é relaxar a criança, eliminar tensões, bloqueios, insônia e choro sem motivo aparente, proporcionar segurança, elevar a autoestima e, principalmente, equilibrar os sistemas energético e emocional.
Também atua na cura de disfunções orgânicas, como cólicas, gases, prisão de ventre e problemas respiratórios, e pode ser praticada em crianças com traumas de nascimento, carência afetiva e desequilíbrio neurológico.