Manoel Urbano realiza a Feira de Economia Criativa

Alunos do curso de teatro apresentam esquete sobre problemáticas do cotidiano (Foto: Assessoria FEM)

Alunos do curso de teatro apresentam esquete sobre problemáticas do cotidiano (Foto: Assessoria FEM)

A cidade de Manoel Urbano realizou, na noite desta terça, 17, a Feira de Economia Criativa, uma vitrine de produtos artístico-culturais. A ação faz parte da Caravana de Cultura e Humanização. A mostra ocorreu no espaço da Escola Dom Próspero Bernardes e contou com a participação de fazedores de cultura e artistas. A programação contou com capoeira, apresentações de dança, teatro, música, poesia e artesanato.

O momento da poesia foi com o escritor José Maria Cardoso, 67 anos, um cearense que aportou no Acre em 1960.  José Maria participou das oficinas da Caravana recitou uma de suas criações: “À minha mãe eu devo tudo”, que está no livro “Um cearense que

“Minha arte são singelas expressões, de origem simples, de seringueiro, de homem da lavra que ajudou a construir este estado”, diz o poeta José Maria Cardoso, 67 anos (Foto: Assessoria FEM)
“Minha arte são singelas expressões, de origem simples, de seringueiro, de homem da lavra que ajudou a construir este estado”, diz o poeta José Maria Cardoso, 67 anos (Foto: Assessoria FEM)

“Minha arte são singelas expressões, de origem simples, de seringueiro, de homem da lavra que ajudou a construir este estado”, diz o poeta José Maria Cardoso, 67 anos (Foto: Assessoria FEM)

Expressão cultural – O Grupo de Capoeira Senzala, coordenado pelo mestre Rubenildo Costa do Nascimento foi uma das atrações da feira.  Ele apresentou a rica expressão cultural brasileira, embalado pelas ladainhas e seus tambores.  O público apreciou uma mostra do trabalho desenvolvido pelo Senzala há mais de dez anos no município, com cerca de 160 crianças e adolescentes. Além da capoeira, teve maculelê e samba de roda.

“Cheio de simplicidade e com responsabilidade social, esse é o trabalho do nosso grupo. Agradecemos pelo espaço na feira para mostrar nossa cultura e arte. A capoeira nos eleva e buscamos passar para as crianças e jovens uma qualidade de vida. A capoeira é a representação forte da cultura brasileira que está espalhada pelo mundo todo”, comenta o mestre, que é formado em Biologia e especialista em psicopedagogia.

O Grupo de Capoeira Senzala apesentou a rica tradição embalado pelas ladainhas e seus tambores (Foto: Assessoria FEM)

O Grupo de Capoeira Senzala apesentou a rica tradição embalado pelas ladainhas e seus tambores (Foto: Assessoria FEM)

A artesã Irileia da Silva Miranda desenvolve biojoias com escamas de pirarucu e sementes de açaí e paxiúba. São brincos, colares e chaveiros. Um trabalho que requer habilidade. “A gente lava a escama, lixa, corta com a tesoura e aí vai criando as peças”, explica Irileia.  A ideia nasceu na Cooperativa dos Artesãos e Agricultores da Economia Solidária, da qual ela faz parte.

“Essa é a primeira vez que participamos de uma feira. Nós vendemos quando nos encomendam e é muito bom mostrar o que criamos. Posso até não vender muito, mas é uma forma de conhecerem nosso trabalho”, disse.

A feira teve seu encerramento com a apresentação teatral dos alunos da oficina de teatro ministrada pelo ator Ivan de Castela.

A Caravana de Cultura e Humanização é um projeto do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour e Diretoria de Humanização da Gestão. Foram dois dias de atividades com as oficinas de arte, educação patrimonial e humanização da gestão pública.

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