Expressão cultural – O Grupo de Capoeira Senzala, coordenado pelo mestre Rubenildo Costa do Nascimento foi uma das atrações da feira. Ele apresentou a rica expressão cultural brasileira, embalado pelas ladainhas e seus tambores. O público apreciou uma mostra do trabalho desenvolvido pelo Senzala há mais de dez anos no município, com cerca de 160 crianças e adolescentes. Além da capoeira, teve maculelê e samba de roda.
“Cheio de simplicidade e com responsabilidade social, esse é o trabalho do nosso grupo. Agradecemos pelo espaço na feira para mostrar nossa cultura e arte. A capoeira nos eleva e buscamos passar para as crianças e jovens uma qualidade de vida. A capoeira é a representação forte da cultura brasileira que está espalhada pelo mundo todo”, comenta o mestre, que é formado em Biologia e especialista em psicopedagogia.
A artesã Irileia da Silva Miranda desenvolve biojoias com escamas de pirarucu e sementes de açaí e paxiúba. São brincos, colares e chaveiros. Um trabalho que requer habilidade. “A gente lava a escama, lixa, corta com a tesoura e aí vai criando as peças”, explica Irileia. A ideia nasceu na Cooperativa dos Artesãos e Agricultores da Economia Solidária, da qual ela faz parte.
“Essa é a primeira vez que participamos de uma feira. Nós vendemos quando nos encomendam e é muito bom mostrar o que criamos. Posso até não vender muito, mas é uma forma de conhecerem nosso trabalho”, disse.
A feira teve seu encerramento com a apresentação teatral dos alunos da oficina de teatro ministrada pelo ator Ivan de Castela.
A Caravana de Cultura e Humanização é um projeto do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour e Diretoria de Humanização da Gestão. Foram dois dias de atividades com as oficinas de arte, educação patrimonial e humanização da gestão pública.