Confira as últimas informações da Sejusp sobre os atos ilegais contra as Eleições na BR-364 e BR-317
Uma equipe comandada pelo tenente-coronel PM Samir Freitas, coordenador do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), esteve na tarde desta quarta-feira, 2, na região do km 31 da BR-364, entrada para o município de Acrelândia, onde está ocorrendo uma manifestação ilegal de caminhoneiros contra o resultado final das Eleições 2022.
Além de um sobrevoo, os policiais aterrissaram na área para uma inspeção, em cumprimento a uma determinação do secretário de Justiça e Segurança Pública, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos.
De acordo com o Ciopaer, os manifestantes já não estão retendo veículos na pista. “Eles são abordados e de imediato, liberados”, narrou o comandante do Ciopaer ao secretário de Segurança, Paulo Cézar dos Santos.
Ainda conforme a Sejusp, com base no relatório do Ciopaer, “só permanece no local quem deseja”.
“Quem está lá é porque quer ficar parado lá, como são as carretas que aparecem nas imagens, na direção Acre-Rondônia. No sentido Rondônia-Acre não há nenhuma carreta parada”, relatam os policiais-aviadores.
Outro fato novo é que o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, em contato às 15h20 com o secretário-adjunto de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, delegado Hélio Gomes Ferreira, foi informado de que lá o governo do Estado conseguiu liberar a pista em quatro pontos da BR-364, dos cinco que se encontravam interditados.
Por isso, em Rondônia neste momento, apenas um ponto permanece bloqueado, o da Vila Extrema (a 254 quilômetros de Rio Branco).
“Nos disseram que, apesar da extensa negociação, não houve evolução até o momento. Possivelmente, amanhã [quinta-feira, 3], a PRF entrará com o apoio da tropa de choque da PM de Rondônia para fazer uma desinterdição da pista”, explica o secretário da Sejusp, Paulo Cézar dos Santos.
Também nesta tarde, no Vale do Alto Acre, o bloqueio na BR-317 entre os municípios de Assis Brasil e Brasileia já se dissipou, após negociação da Polícia Militar com os manifestantes.