A equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, esteve em Rio Branco para fazer a captação de um fígado e dois rins. O doador foi vítima de um acidente de moto que sofreu Traumatismo Cranioencefálico (TCE).
Os órgãos foram doados para pacientes dos estados de São Paulo e Ceará, que aguardavam na fila nacional de transplante. No Acre, não havia nenhum paciente compatível para receber os órgãos.
A mãe do doador, que preferiu não se identificar, foi quem teve a iniciativa de doar os órgãos do filho, por acreditar que é uma maneira de amenizar a dor da perda. “Doei porque sabia que ia ficar uma parte do meu filho no mundo”, disse.
Regiane Ferrari, coordenadora da Central de Transplantes do Hospital das Clínicas de Rio Branco, diz que é preciso entender que as doações respeitam uma lista nacional, na qual, os pacientes que recebem os órgãos são os que mais precisam e os que são compatíveis.
Ela enfatiza, ainda, que é necessária uma conscientização da sociedade para a doação de órgãos, pois o preconceito é o principal problema enfrentado pelos setores de coleta de órgãos.
Em setembro, será realizada a Semana do Doador, onde a Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Rio Branco irá promover uma campanha de esclarecimento, conscientização e promoção de cidadania, junto à população do estado.
