As escolas Marilda Gouveia, João Calvino e Lourival Sombra agora também já estão recebendo famílias vítimas da enchente do Rio Acre, que já atingiu mais de 80 mil pessoas na capital. Com esses novos postos já são 14 escolas disponibilizadas como abrigo pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
Banheiros químicos são instalados nos locais e tudo que é necessário para garantir o mínimo de condição de convivência é feito. “Nosso maior desafio na adaptação das escolas é quanto aos chuveiros, mas damos um jeito”, explica o diretor de gestão da SEE, Evaldo Viana. Como o nível do rio continua a subir, e o número de desabrigados também, a secretaria já analisa outras escolas e toda a logística necessária para acomodar as pessoas.
Além dos espaços físicos, transporte e amparo às famílias, a secretaria também tem servidores nos mais de 20 abrigos da capital. Com o ponto facultativo determinado pelo governo até sexta-feira, 6, os servidores que não estão em trabalhos essenciais atuam voluntariamente nos abrigos para auxiliar as famílias vítimas da enchente. “Convidamos todos a prestar sua solidariedade às famílias desabrigadas, auxiliando as equipes dos governos Municipal e Estadual nos abrigos e na separação dos donativos arrecadados a serem distribuídos às vítimas da alagação”, ressalta o titular da pasta, Marco Brandão.
