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Mais duas escolas, localizadas em comunidade rurais, são reinauguradas (Fotos: Eunice Caetano/SEE)
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As instalações são simples, mas o significado de mais duas escolas na zona rural do Bujari é grande para pessoas que residem em áreas de difícil acesso. No rosto alegre de jovens, adultos e crianças que participam das solenidades de reinaugurações, estão refletidos sonhos que podem ser realizados por meio da educação.
É com esse espírito que a equipe da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) tem se deslocado para essas comunidades a fim de reinaugurar uma série de escolas, fruto do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (Proacre). Somente esta semana foi possível reinaugurar três escolas naquele município.
As Escolas Estaduais Rurais Dom Manoel II e Paraíso foram inauguradas nesta quinta-feira, 21, com recursos para as reconstruções no valor de R$ 63.908. A primeira, situada no km 64 da BR-364, Ramal Copaíba, Comunidade dos Bentos, irá trabalhar com os Programas Escola Ativa, atendendo alunos de 1º ao 5º ano, e com o Asas da Florestania de 7º e 8º anos. A segunda, também situada no km 64 da BR-364, Ramal Copaíba, Comunidade Baixinha, também trabalhará com os mesmos programas.
“O diferencial do Proacre está na aplicação dos recursos: a comunidade é quem o gerencia. Isso prova a confiança do governo em pessoas comuns bem intencionadas, que trabalham em busca de uma educação melhor para seus filhos. Estou muito orgulhoso”, ressaltou Arnaldo Cruz do Rego, responsável pelo gerenciamento dos recursos do Proacre nas duas comunidades.
Sonhando com uma carreira acadêmica, a adolescente Leiliane Silva de Oliveira, com um sorriso no rosto, disse que estava feliz com as novas instalações de sua escola. “Será um recomeço para todos que estudam na Dom Manuel II. Com a disposição dos professores em ensinar e a nossa em aprender, podemos realizar todos os nossos sonhos”, observa.
Segundo o secretário de Educação, Daniel Zen, investimentos dessa natureza têm assegurado a ampliação do acesso (matrículas) das crianças e jovens à escola. “O que fez com que a nossa cobertura de matrículas entre a população de 4 a 17 anos crescesse de 70% no ano 2000 para 88,9% no fim de 2011, o maior crescimento da cobertura educacional dentre todos os Estados brasileiros no mesmo período”, afirma.
