Mais de 50 pessoas são presas pela Polícia Civil durante a Operação Êxodo

Estado intensifica combate ao crime organizado (Foto: Sandro de Brito)
Estado intensifica combate ao crime organizado (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Foram presas 54 pessoas durante a “Operação Êxodo”, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 15, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A investigação da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco), em parceria com o Departamento de Inteligência (DI), durou quatro meses.

Foram apreendidos mais de sete mil reais em espécie, aparelhos eletroeletrônicos e uma moto, um carro, além de 31 aparelhos celulares contendo informações e mensagens em que os criminosos planejavam novos atentados contra o Estado.

“É o Estado demonstrando capacidade de força. Nos últimos 40 dias quase 500 prisões foram efetuadas e isso não é pouca coisa. São ações articuladas dentro do presídio, com operação e isolamento de pessoas. Penso que estamos praticando e dando exemplo de ações muito firmes no que diz respeito o combate à criminalidade”, ponderou Emylson Farias, secretário de Segurança.

Conforme o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, as forças de segurança agiram dentro de um planejamento tático contínuo. Os detalhes da operação foram apresentados à imprensa na manhã desta quinta-feira, 15, durante coletiva na sede da Divisão de Investigações Criminais (DIC).

(Foto: Pedro Paulo/Sesp)
Representantes da Segurança Pública e do Ministério Público participaram de uma coletiva de imprensa (Foto: Pedro Paulo/Sesp)

“São pessoas potencialmente mandantes e executores, que têm relação com os ataques do mês de agosto e que poderiam estar ordenando outros atentados. É importante destacar esse trabalho, que culminou em 95 medidas judiciais, e outras deverão ocorrer. Vamos continuar firmes na defesa da paz social”, destacou o secretário Carlos Flávio Portela.

O Estado empregou 150 policiais, entre delegados, escrivães e agentes de polícia, que executaram medidas judiciais contra pessoas que agiam na prática de roubo, tráfico de drogas e homicídios, além de crimes relacionados a atentados e danos ao patrimônio público. A ação policial contou também com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Acre.

“O Ministério Público apoia esse trabalho desde o início e mostra que as instituições ligadas à área de Segurança do Estado estão atuando de maneira célere e eficaz, possibilitando um duro ‘golpe’ contra essa organização criminosa de âmbito nacional”, explica o promotor de Justiça Bernardo Albano Fitterman.

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