Dando continuidade ao planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), mais 52 pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira, 2. As prisões ocorreram nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e fazem parte de uma nova fase da Operação Impactus.
Em Rio Branco, na área da 4ª Regional de polícia, foram cumpridos 45 mandados de prisão. Em Cruzeiro do Sul foram presas sete pessoas. Entre os objetos apreendidos, estão armas de fogo, drogas e radiocomunicadores, usados estrategicamente por grupos criminosos.
Entre os presos, a maioria faz parte de organizações criminosas, sendo que alguns são responsáveis por mortes violentas de membros de grupos rivais.
A operação desta sexta-feira, 2, foi coordenada pelo secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, juntamente com os delegados Nilton Boscaro e Fabrizzio Sobreira.
Como delegado titular da 4ª regional, Sobreira destaca que, ao prender os líderes das organizações criminosas e apreender os objetos utilizados por eles, a tendência é de que se tenha uma significativa diminuição no número de ocorrências de crimes graves.
Nos últimos trinta dias, 202 pessoas foram presas em nove edições da Operação Impactus, da Polícia Civil. Essas prisões foram em decorrência de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão e fragrantes delitos.
Os números indicam uma redução de quarenta por cento na taxa de homicídios no Acre no mês de fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
“Desenvolvemos uma forma de trabalho integrado junto às forças de segurança, e isso já vem sendo feito por todos os operadores. O governo federal precisa ser protagonista, com apoio incondicional, e cumprir seu papel constitucional e vigiar as fronteiras. Estamos fazendo a nossa parte”, disse Farias.
O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, destacou o empenho dos delegados e agentes nas nove operações ao longo dos últimos trinta dias, que resultou na prisão de mais de duzentas pessoas.
“A Polícia Civil tem realizado suas operações sempre baseada em provas, contando sempre com a integração plena dos demais órgãos, como o Poder Judiciário e o Ministério Público”, pontuou Portela.
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