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“Eu estava começando minha carreira profissional e a formar minha família. Quando descobri que estava doente, só achei que fosse morrer”, relata o policial aposentado Pepes Gomes, sobre o diagnóstico de hepatite C que recebeu em 1984. Naquela época, Gomes precisou se ausentar do estado em busca de tratamento. “Ouvi dos médicos que ainda não existia cura para minha doença, e isso me desesperou.”
Hoje ele é um entre os 22 mil pacientes cadastrados no sistema do Serviço de Assistência Especializada (SAE), do Hospital das Clínicas (HC), em Rio Branco.
O SAE também é conhecido como Unidade do Fígado e Doenças Tropicais e dispõe de especialidades médicas nas áreas de infectologia, gastroenterologia, clínica-geral, psicologia e nutrição, além de assistência social.
É responsável pelo acompanhamento de pacientes em aguardo na fila de transplante de fígado e pelos que já foram submetidos ao procedimento.
Na unidade também há em pleno funcionamento um Hospital Dia, para o atendimento de emergência aos pacientes. As pessoas cadastradas no sistema têm também a dispensa de medicamentos no local.
SAE completou seis anos
O serviço foi instalado no Acre em 2001 e passou a funcionar no HC em maio de 2011. Foi considerado pela Associação Brasileira de Infectologia o melhor do país, o que lhe rendeu prêmio em 2012. Os pacientes chegam ao SAE por encaminhamento das unidades básicas de saúde mediante confirmação de diagnósticos. Em média, são realizadas 1.600 consultas ambulatoriais mensalmente.
Para o clínico-infectologista Norge Romero, as campanhas de conscientização e programas, como o Saúde Itinerante – que leva serviços de saúde aos lugares mais distantes do estado – são fundamentais para a confirmação de novos casos de doenças, que muitas vezes, não são combatidas somente com a atenção primária.
“O SAE se diferencia por estar junto com o paciente, no acompanhamento do quadro da doença, desde o estudo sobre ela até o melhor tratamento para combatê-la”, explica.
Pepes conseguiu a cura e mantém vínculo com a equipe
Foi com o avanço da medicina que, para a alegria de toda a família, Pepes conseguiu a negativação do vírus em 2016. “Foram muitos anos de tratamento e medicações fortes, até chegar a uma que negativasse o vírus. Foi na equipe aqui do hospital e na minha família que encontrei refúgio e apoio para lutar todo esse tempo pela minha cura”, enfatiza.
Após desenvolver outros problemas de saúde em consequência das medicações, ele sabe bem da importância do vínculo criado com a equipe de profissionais do SAE: “Tive algumas sequelas do tratamento, como problema de varizes, no fígado e no esôfago, por exemplo. Mas aqui no SAE tem especialista pra me ajudar a vencer isso também”, acrescenta.
Já o profissional de apoio administrativo do SAE, José Augusto Souza, explica o porquê desse vínculo: “Mesmo depois do diagnóstico da cura, os pacientes ficam em constante monitoramento. Precisam voltar aqui vez ou outra e isso faz a gente ter vínculo pra vida inteira”.
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