Luta contra o fumo

Rio Branco é a capital com maior índice de mulheres fumantes do país

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Agentes de saúde prestam serviço de atendimento ao público (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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Informação é uma importante aliada na luta contra o tabagismo (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os dados são do sistema Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco), do Ministério da Saúde, e foram levantados em todas as capitais brasileiras em 2008. Rio Branco é a campeã em número de mulheres fumantes, com 17,5% da população feminina usuária de cigarro. A informação foi dada pela técnica da Divisão de Agravos Crônico Degenerativo da Secretaria Estadual de Saúde, Adriana Lobão, nesta sexta-feira, véspera do Dia Nacional de Combate ao Fumo. Uma carreata saiu da Arena da Floresta e percorreu as ruas do centro na manhã desta sexta-feira para tentar conscientizar as pessoas sobre os malefícios do cigarro.

Ainda segundo o Vigitel, 18,1% da população da capital acreana acima de 18 anos são fumantes. Além da carreata serão desenvolvidas outras atividades. Numa tenda montada próximo ao Colégio Acreano há verificação de pressão arterial, teste de glicemia e massagem terapêutica para marcar a data em Rio Branco.

As atividades são organizadas pela Secretaria Estadual de Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal. A ideia é mobilizar a população quanto aos danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

Um dos desafios da campanha deste ano é sensibilizar autoridades para que criem leis semelhantes à adotada por São Paulo, que proíbe o fumo em ambientes fechados e acaba com os espaços reservados para os fumantes em bares, restaurantes e outros ambientes.

"No Brasil há a lei 9.294/96, que proíbe o fumo em ambientes fechados, mas permite a existência de áreas reservadas para fumantes. Mais de 40 por cento das doenças conhecidas são causadas pelo cigarro e é preciso ampliar a lei para acabar com os fumódromos", disse Adriana.

O aposentado Francisco Reis passou pela tenda de informações no calçadão da Benjamin Constant e ele, que já parou de fumar há 4 anos, apenas reforçou a ideia que tinha sobre o cigarro: "traz muitos prejuízos. Eu me sinto bem melhor hoje, com mais disposição", afirma.

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