Lideranças indígenas do sul e sudeste participam de intercâmbio no Acre

O intercâmbio reúne lideranças indígenas de São Paulo, Santa Catariana, Paraná e Rio Grande do Sul e acontece até a próxima sexta-feira, 23, na sede do Centro de Formação dos Povos da Floresta, localizado no km 8 da Rodovia Transacreana, em Rio Branco. O objetivo é mostrar as experiências positivas daquilo que vem sendo realizado no Acre junto às comunidades indígenas.

O intercâmbio reúne lideranças indígenas de São Paulo, Santa Catariana, Paraná e Rio Grande do Sul (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O intercâmbio reúne lideranças indígenas de São Paulo, Santa Catariana, Paraná e Rio Grande do Sul (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O presidente da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (Amaaiac), Josias Pereira Kashinawa, ressalta a importância da visita desses povos, “é muito importante a vinda desses companheiros, inclusive porque eles também trazem tudo que está sendo implementado como política pública indígena, isso enriquece o trabalho que nós fazemos aqui e ajuda na compreensão das características dos demais povos indígenas do Brasil”, afirmou.

Os representantes dos quatro estados já passaram por Roraima e Amazonas, onde também estiveram com as comunidades indígenas, inclusive em áreas onde já houve conflitos pela demarcação de terras, como a reserva Raposa Serra do Sol. Ledson Kurtz, antropólogo e consultor do projeto de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (Gati), acompanha o grupo de 19 pessoas, entre representantes de 13 terras indígenas e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). “Nós vamos levar essa experiência acreana na formação dos agentes agroflorestais indígenas, esse é um processo muito importante dentro do atual concepção de formação da política de gestão de terras indígenas”, garantiu.

 

O presidente da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre, Josias Pereira Kashinawa, ressaltou a importância da visita desses povos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O presidente da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre, Josias Pereira Kashinawa, ressaltou a importância da visita desses povos (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Gati tem como objetivo fortalecer as práticas indígenas de manejo, uso sustentável e conservação dos recursos naturais nas suas terras e a inclusão social dos povos indígenas, consolidando a contribuição das terras Indígenas como áreas essenciais para conservação da diversidade biológica e cultural nos biomas florestais brasileiros.

 

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