Lei Sérgio Taboada institui a Semana da Música no Acre

O governo do Estado publicou, nesta sexta-feira, 5, a Lei Sérgio Taboada (nº 4.176), que institui a Semana da Música, a ser realizada a partir de 2024, na primeira semana de agosto, tendo como base de referência a data de criação da Associação dos Músicos do Acre (Amac).

A Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e a Amac serão responsáveis por organizar a programação do período, com shows, saraus, workshops e performances de artistas, que deverão participar com trabalhos com 80% de autoria própria.

Lei Sérgio Taboada institui a Semana da Música no Acre. Imagem: Divulgação/FEM

“Essa será mais uma forma de incentivar a música autoral no estado. Temos a certeza de que, junto com a Amac, faremos uma ampla programação. O importante é valorizar a música acreana e nossos artistas, que são muito talentosos e precisam desse espaço”, diz Minoru Kinpara, presidente da FEM.

Para o presidente da Amac, Bala Pádua, a aprovação da lei estadual, que foi sugerida pela entidade e apresentada pelo deputado Edvaldo Magalhães, é uma grande conquista. “Estamos muito felizes com a concretização da Semana do Músico, pois nossos artistas são qualificados e merecem mostrar as produções. O incentivo à cultura é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade. Vivas à Lei Sérgio Taboada”, comemora.

Quem foi Sérgio Taboada

Sérgio Taboada nasceu no Acre, foi bancário, sindicalista e exerceu dois mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (entre 1991 a 1999). Na área cultural, compôs canções, escreveu poesias e contos e produziu três CDs independentes. É autor dos livros “Adeus Órbita 8 – a viagem sem rumo do planeta Kabonga por universos diversos”, “A floresta mal-assombrada que não tinha bruxa” e “O Boto Raimundo – defensor da mata e herói do mundo”, esse último escrito com Gisela Oliveira.

Taboada conheceu Chico Mendes, a quem entregou a canção Canto Verdadeiro (Seringal), que é uma homenagem à floresta, ao líder seringueiro e sua luta pela preservação da Amazônia. Participou ativamente da luta em defesa de Chico, denunciando as ameaças e participando do comitê em defesa de sua vida.

Taboada faleceu em 19 de março de 2021, aos 60 anos, na cidade de São Paulo, após sofrer um infarto.

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