Jovens escritores compartilham o valor da literatura nas suas vidas

Iury Aleson e Rayssa Castelo Branco foram recebidos pelo secretário Marco Brandão (Foto: Mágila Campos)
Iury Aleson e Rayssa Castelo Branco foram recebidos pelo secretário Marco Brandão (Foto: Mágila Campos)

“A leitura muda a forma como enxergamos o mundo.” Foi assim que a jovem escritora Rayssa Castelo Branco, 15 anos, definiu o papel da literatura na sua vida.

Nesse tom poético foi realizado o encontro do secretário de Estado de Educação e Esporte, Marco Brandão, com jovens que fazem parte do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) do Acre.

Em um bate-papo em que literatura e arte ditaram o ritmo, eles falaram sobre a importância do NAAH/S e dos outros superdotados acreanos. “Sempre gostei muito de ler e escrever e sonhava escrever um livro. O NAAH/S me descobriu e passei a receber apoio da SEE. Assim, consegui publicar meu primeiro livro”, disse Rayssa, autora de “Primeiros Poemas”.

“O aluno que tem sucesso na vida escolar tem sucesso na vida. Quanto mais possibilidades oferecermos para aperfeiçoar suas potencialidades, mais oportunidades de sucesso ele terá. E quando adulto, vai se inserir de forma ativa, participativa e responsável na sociedade”, destacou Brandão.

Sobre o NAAH/S

O NAAH/S é referência nacional no acolhimento, assistência e identificação dos alunos com altas habilidades.

Mantido pela Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE), busca identificar na rede pública os alunos com características de superdotação, na leitura, no teatro, na música e na escrita.

“Lá são desenvolvidas atividades específicas para identificar, ampliar e desenvolver esses talentos”, enfatizou Brenda Souza, coordenadora do núcleo.

Influenciado por escritores como Augusto dos Anjos, Iury Aleson, 20 anos, autor de dois livros, conta que a literatura entrou na sua vida quando estudava na escola Theodolina Macedo.

A professora Diana Batista percebeu a habilidade com a escrita e o incentivou a ler. “A partir dai, quando tinha ‘explosão criativa’, eu lia e já ia escrevendo. Ela me levou ao NAAH/S, onde me disseram que eu era um talento, que poderia explorar o mundo. Isso fez com que me apegasse ao mundo literário”, disse.