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As estradas de seringa fazem parte da história de muitos amazônidas. E mesmo diante do atual cenário tecnológico, o trabalho nas florestas ainda é determinante para o sustento de inúmeras famílias extrativistas. Com o incremento à sua produção, o látex segue conquistando mercados no mundo.
Prova disso é o trabalho executado pela empresa francesa Vert, que confecciona os solados de tênis ecologicamente corretos com a borracha nativa produzida nos seringais acreanos. A convite da marca, um grupo formado por 12 jornalistas e blogueiros da França, Áustria, Alemanha e Reino Unido visitou, na última semana, a comunidade Parque da Cigana, no Seringal Veneza, em Feijó.
Durante a expedição, a equipe conheceu de perto o processo de produção da folha defumada líquida (FDL), material que é comprado pela empresa por R$ 8,50 o quilo. Em parceria, o governo completa o valor com o subsídio de R$ 3,50, totalizando R$ 12 por quilo da borracha.
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Com incentivo do poder público estadual, associações e cooperativas de seringueiros fortalecem o desenvolvimento da cadeia produtiva do FDL, modelo que beneficia a borracha nativa e agrega valor à produção do seringueiro dentro da floresta.
A técnica para essa produção foi desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) e implantada em seringais do Acre. Atualmente, a Vert conta com apoio de três comunidades extrativistas – Resex Chico Mendes, em Assis Brasil, e Curralinho e Parque da Cigana, em Feijó. Na primeira, a marca é parceira há mais de dez anos. Já nas duas últimas, desde 2012.
No processo para a confecção de FDL, o seringueiro colhe o látex, leva para casa, coagula com o ácido pirolenhoso e depois realiza um processo de prensa até afinar o coágulo. O passo seguinte é estender a folha e deixá-la secar.
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A colaboradora brasileira da Vert, Bia Saldanha, explica que no Parque da Cigana, última comunidade que fechou parceria com a marca, 16 extrativistas produzem o FDL e o fornecem para a confecção dos tênis.
“O governo já tinha instalado as unidades de produção do FDL por meio do projeto Pró-Florestania. Quando soubemos que eles já tinham recebido o benefício, nós os procuramos para saber se tinham interesse em fornecer para a Vert. Eles também já estavam recebendo apoio do WWF, com o projeto Protegendo a Floresta (Sky Rainforest Rescue). Então, foi tudo uma união de forças entre esses órgãos para que a parceria fosse concretizada”, explica.
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De acordo com o editor de moda do blog Highsnobiety, de Berlim, na Alemanha, Jack Drummond, ver de perto toda a linha de produção do solado do calçado, desde a retirada do látex na seringueira até o método de fabricação do FDL, deu uma perspectiva de como as famílias se empenham estão mantendo o tradicional legado da extração da borracha.
“Mesmo com a alta tecnologia na fabricação empregada, a gente vê como eles aperfeiçoam o processo na floresta para adquirirem um bom produto, que no final resulta na fabricação dos sapatos da Vert”, diz.
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A jornalista da Alemanha Anna Schunck, também responsável por editorias de moda, estilo e comportamento masculino e feminino, com foco no veganismo (movimento que não consome itens de origem animal), destaca que, atualmente, o público europeu se preocupa com a procedência do que consome, de forma a evitar agressões ao meio ambiente.
“A viagem foi muito importante para vermos como os calçados são fabricados e com que meios as famílias trabalham na floresta de maneira sustentável. É isso que pretendo passar aos meus leitores, em como há a responsabilidade ambiental em todo o processo”, afirma.
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A marca Vert (“Veja”, em francês) produz seus calçados de forma sustentável. Criada por François-Ghislain Morllion e Sébastian Kopp, os sapatos são vendidos em diversos países do mundo.
A empresa completou, em 2015, dez anos de produção com matéria-prima oriunda do Acre, em uma parceria com o governo do Estado.
Cerca de cem famílias extrativistas estão envolvidas, chegando a vender de 6 a 10 toneladas de FDL.
Para conhecer mais os calçados, acesse o site da Vert.
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