Jornal paulista aponta perspectiva de crescimento da piscicultura amazônica

Peixes da Amazônia processa três espécies de pescado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Peixes da Amazônia processa três espécies de pescado (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Nesta segunda-feira, 22, um dos grandes jornais de circulação nacional de notícias de economia e negócios, o Valor Econômico, divulgou dados do relatório do banco holandês Rabobank, que aponta a potencialidade dos peixes amazônicos para a indústria de pescados do Brasil.

A notícia também pode ser encontrada pelo site no link www.valor.com.br/agro/4681073/peixes-amazonicos-arma-secreta-brasileira e revela as vantagens de cultivar o tambaqui e o pirarucu, ressaltando as probabilidades de crescimento da produção em larga escala das duas espécies.

De acordo com o relatório, a produção brasileira de tambaqui deve ter um crescimento de 30% até 2020. O banco avalia que, por ser uma espécie de fácil cultivo e resistente a mudanças ambientais, é um dos trunfos para o país no que se refere à aquicultura.

No Acre, o Complexo Industrial de Piscicultura Peixes da Amazônia tem capacidade de processar até 20 mil toneladas de cortes de pescado por ano.

Para isso, dispõe de um centro tecnológico de alevinagem, com processo de reprodução em cativeiro exclusivo para as espécies de pintado, tambaqui e pirarucu.

Com investimentos em pesquisa e melhoria genética, o centro pode produzir até 15 milhões de unidades por ano.

Ainda no mês de julho, o mesmo jornal paulista também relatou as perspectivas apontadas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Segundo as estimativas, o consumo per capita de pescados no Brasil chegará a 12,7 quilos em 2025, isto é, 32,3% mais do que os 9,6 quilos consumidos anualmente entre 2013 e 2015.

Caso as projeções se confirmem, o aumento da produção em cativeiro será o principal responsável pelo avanço esperado nos próximos anos.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter