Jogos Escolares Paralímpicos: símbolo de democratização e acesso ao esporte


Cerca de 150 estudantes participam dos Jogos Paralímpicos (Foto: Senildo Melo/SEE)

Cerca de 150 estudantes participam dos Jogos Paralímpicos (Foto: Senildo Melo/SEE)

Simbolizando a democratização e o acesso ao esporte, o Estádio Arena da Floresta foi o palco da abertura dos Jogos Escolares Paralímpicos, realizados de 8 a 10 deste mês. O evento contou com a presença de secretários, coordenadores e pais dos estudantes que disputam a competição. As modalidades desenvolvidas foram Natação, Atletismo e Bocha.

Os jogos contam com a participação de estudantes da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) e Dom Bosco. É uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte, que atua na promoção de atividades esportivas para estudantes e portadores de necessidades especiais, promovendo o melhoramento na saúde e incentivando o surgimento de novos talentos.

A abertura teve início com o desfile da tocha olímpica, realizado pelos estudantes Gabriel Lima e Giulia Késia, que demonstraram toda a emoção ao carregar o fogo olímpico. “Sinto-me honrado em participar desse momento, obrigado pela oportunidade”, disse Gabriel.

A prática da modalidade Bocha traz novas perspectivas de vida para deficientes

A Bocha é um jogo competitivo cujo objetivo é encostar o maior número bolas o mais próximo possível da bola branca, que é o alvo, e a principal característica é a prática de movimentos ao atleta que possui um elevado grau de comprometimento motor, melhorando seu condicionamento físico e possibilitando novas perspectivas de vida. No Acre, essa modalidade é desenvolvida há oito anos e vem adquirindo adeptos de todas as idades.

Afonso Nemetala é um exemplo de superação. O desportista começou a treinar no grupo Dom Bosco e adquiriu técnicas que o classificaram para o Campeonato Brasileiro de Bocha, que acontece em Maringá (PR), de 23 a 27 de outubro. “Depois que comecei a praticar esse esporte, minha vida mudou. Hoje sou uma nova pessoa e tenho o sonho de ser um futuro atleta”, disse.

O pequeno Railander Costa, 12, é aprendiz na modalidade e já iniciou no esporte ganhando em primeiro lugar. O atleta afirma que será um dos representantes do Acre nas Paralimpíadas Nacionais. “Vou intensificar o treinamento”, enfatizou.

O secretário adjunto de Esporte, Petronilo Lopes, o “Pelezinho”, ratifica a importância do esporte na vida dos atletas como uma forma de motivação e anunciou a disponibilidade de um espaço no hall do Estádio Arena da Floresta, onde poderão realizar os treinamentos para as próximas competições. “É indescritível o sentimento de alegria e satisfação que essas crianças nos transmitem. Promover momentos de inclusão social e interação entre as pessoas tem sido o papel do Estado”, ressalta.

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Estudantes medalhistas da modalidade Bocha

Primeiro lugar: Railander Costa

Segundo lugar: Mateus Ferreira Borges

Terceiro lugar: Lucas Noronha

Os classificados formam a delegação que representará  o Acre nas Paralimpíadas Nacionais, de 24 a 30 de novembro, em São Paulo.

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