Iteracre trabalha na regularização fundiária de Vila Campinas

Equipes do Iteracre trabalham em Vila Campinas na topografia dos terrenos e cadastramento das famílias (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Equipes do Iteracre trabalham em Vila Campinas na topografia dos terrenos e cadastramento das famílias (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Em questão de dias o sonho vai virar realidade e a comunidade da Vila Campinas (60 quilômetros de Rio Branco, na BR-364, sentido Porto Velho), ligada a Plácido de Castro, vai comemorar a regularização fundiária de 1,3 mil lotes de terra. O trabalho é desenvolvido pelo governo do Estado, por meio do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e faz parte de uma reivindicação antiga dos moradores.

“Por meio de uma articulação do então senador Tião Viana, o governo federal doou a área de terra em que a vila está localizada para a prefeitura de Plácido de Castro. O governo está fazendo todo o trabalho de georreferenciamento, cadastro e levantamento socioeconômico das famílias, para verificar se todas se enquadram na lei federal, que contempla com gratuidade famílias com renda per capita de até cinco salários mínimos”, explicou o diretor do Iteracre, Glenilson Figueiredo.

Vila Campinas deverá receber os títulos de propriedade de 1,3 mil terrenos dentro de 30 dias (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Vila Campinas deverá receber os títulos de propriedade de 1,3 mil terrenos dentro de 30 dias (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Manoel Fidelis, 65, vende pães caseiros para sobreviver com a mulher, Francisca Maria Pereira. Mora em Vila Campinas há oito anos e desde que chegou luta para conseguir o título de propriedade do terreno. “Toda vida nós tentamos, e agora vai sair de graça com esse trabalho do governo. Isso, para nós, é uma segurança, uma certeza de que está tudo legal e garantido com documentação”, comenta o morador.

As lideranças da comunidade também comemoram o avanço. “Esta é a realização de um sonho, e o processo de legalização das terras é primordial para a luta da emancipação política da vila à categoria de município”, disse o professor Weliton Luiz Ribeiro.

Ângela Maia foi uma das primeiras a puxar o assunto à discussão. “A partir do momento em que a gente tem a regularização fundiária, a perspectiva fica mais otimista e não há mais dificuldade em financiamento para um comércio ou casa, além da valorização dos imóveis. Essa é uma das ações mais importantes do governo aqui”, comentou.

Gildomar Oliveira Gomes, o Charqueiro, também comemora a ação. “Era um sonho de 25 anos, e agora, em questão de dias, vai ser realidade. Isso amplia a nossa cidadania porque teremos o documento legítimo da terra”, disse.

As equipes do Iteracre trabalham no local há 25 dias, e dentro de mais um mês o trabalho deve ser concluído.

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