A Companhia Ambiental talvez seja o órgão da Polícia Militar com os membros mais bem qualificado para a função que se propõe. Seus agentes são graduados em engenharia ambiental, engenharia civil, biologia e até advocacia. Além da graduação, 90% do efetivo dispõe de pós-graduação e mestrado em áreas ligadas às questões ambientais.
É justamente essa qualificação que tem aproximado o Instituto de Terras do Acre (Iteracre) da Companhia Ambiental. Desde o ano de 2010 existe um termo de cooperação técnica que tem possibilitado o apoio da Companhia Ambiental às ações do Iteracre. Na manhã desta segunda-feira, 25, esse termo foi renovado para garantir que a parceria continue acontecendo e seja ampliada.
“A Companhia Ambiental da PM já tem nos auxiliado em muitos trabalhos que realizamos, haja vista a sua capacitação e especialização. São todos profissionais altamente preparados para atuar nas questões ambientais e, portanto, nos auxiliar na regularização fundiária, geoprocessamento e levantamento de áreas de reserva ambiental e áreas de preservação permanente em todo o Estado”, disse o diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Araújo Figueiredo.
O comandante da Polícia Militar no Acre, coronel José Anastácio, falou da importância da reedição do termo de cooperação técnica. “Esse convênio permite que a Polícia Militar possa estar ajudando a nossa sociedade através de parcerias com o Iteracre em todo o Estado. Essa parceria está sendo agora aditivada e ampliada”, explicou Anastácio.
O tenente Reginaldo Carneiro, da Companhia Ambiental, já atuou em algumas ações do Iteracre. No mês passado, ele e outros membros da Companhia Ambiental, participaram de uma operação em Tarauacá que realizou a regularização fundiária naquela região.
“Passamos quinze dias no Rio Acurauá. Naquela oportunidade, acompanhamos os técnicos do Iteracre no levantamento fundiário feito naquela área”, lembrou o militar. “Esse trabalho deve ser ampliado a partir de agora e vamos estar mais presentes em ações como essa”, completou.