O Instituto de Terras do Acre (Iteracre) está fortalecendo as parcerias com instituições governamentais e realizou nesta segunda e terça-feira, 18 e 19, uma oficina para otimizar os processos de regularização fundiária. A proposta é utilizar a experiência da plataforma Sistema de Gestão Fundiária (Sigef Resultados) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para construir uma base de dados no Estado capaz de apontar áreas potenciais para titulação.
Além do Iteracre e do Incra, o encontro reuniu representantes de várias instituições, como as secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), Produção e Agronegócio (Sepa), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac). Durante o evento foi definido um Grupo de Trabalho (GT) para integrar as bases de dados, com documentos, cadastros de áreas regularizadas e também os vazios de informação fundiária.
De acordo com o diretor-presidente do Iteracre, Alirio Wanderley, essas instituições estarão aptas para a tomada de decisão a partir do painel de gestão que está sendo definido com base no Sigef/Incra. “Precisamos ir para campo com uma base de dados sólida, estratégia de ações definidas com as informações necessárias para otimizar o processo de regularização fundiária tão necessário para o nosso Estado”, afirmou.
O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, prestigiou o evento e garantiu o apoio da Sema, com subsídios de dados e informações de suporte a regularização fundiária. “Inclusive convidamos o Iteracre para fazer parte do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, o Cigma, oportunizando resultados mais eficientes com uma base de dados unificada”, disse.
A oficina contou com a colaboração do técnico do Incra, Rafael Miranda e do consultor da Agência de Cooperação Alemã (GIZ), Pedro Seibel, que é especialista em Sistemas de Informação Geográfica.
