Iteracre faz a regularização fundiária do bairro Telégrafo, em Cruzeiro do Sul

Os imóveis do Bairro Telégrafo, um dos mais tradicionais da cidade de Cruzeiro do Sul, estarão regularizados em um prazo máximo de um mês (Foto: Tião Vitor)

Os imóveis do bairro Telégrafo, um dos mais tradicionais da cidade de Cruzeiro do Sul, estarão regularizados em um prazo máximo de um mês (Foto: Tião Vitor)

Os imóveis do bairro Telégrafo, um dos mais tradicionais da cidade de Cruzeiro do Sul, estarão regularizados em um prazo máximo de um mês. Essa foi a garantia dada pelo diretor-presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Glenilson Araújo Figueiredo.

De acordo com ele, até o fim de junho ou início de julho, todo os moradores vão receber o título definitivo de suas propriedades, concretizando, assim, um compromisso firmado pelo governador Tião Viana com a comunidade e com a associação de moradores da localidade.

“Os trabalhos já estão bem adiantados e devem ser concluídos em cerca de um mês com a entrega dos títulos de propriedade para os moradores, em um evento que deve contar com a presença do governador Tião Viana”, explicou Figueiredo.

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A regularização fundiária do bairro Telégrafo, que tem uma área total de 36,7 mil metros quadrados, deve beneficiar cerca de 200 famílias que habitam o local há mais de 30 anos. O custo estimado dos trabalhos executados pelo Iteracre foi de aproximadamente R$ 75 mil.

Antes, o Telégrafo era uma colônia agrícola que abrigava portadores de hanseníase. É lá que está instalado o Hospital Dermatológico, que fazia o atendimento dos pacientes. O bairro surgiu como Colônia Ernani Agrícola, há mais de 85 anos.

De acordo com o coordenador-executivo do Movimento de Reintegração dos Hansenianos (Morhan), Élson Dias da Silva, a colônia surgiu porque os pacientes, que ficavam instalados no hospital para tratar hanseníase, tinham que conviver com as idas e vindas dos parentes. “Com isso, o espaço acomodou os familiares dentro da própria rede hospitalar, através da construção de novas casas.”

Para Silva, seria muito bom que todo o país seguisse essa iniciativa tomada pelo governador Tião Viana. De acordo com ele, o Acre será o segundo Estado a fazer a regularização fundiária das  casas na região de um Hospital Dermatológico – o primeiro foi o Rio de Janeiro. “Quero parabenizar a todos os envolvidos nesse processo. O título é muito importante para a segurança daqueles moradores. Este ato marcará o fim do conceito de colônia, que passa a ser integrada dentro da cidade”, afirmou.

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