Iteracre discute regularização fundiária com moradores do Caladinho

Os moradores da invasão do Caladinho, localizada nas proximidades do bairro Montanhês, reuniram na tarde desta terça-feira, 10, com os diretores do Instituto de Terras do Acre (Divulgação)
Os moradores da invasão do Caladinho, localizada nas proximidades do bairro Montanhês, reuniram na tarde desta terça-feira, 10, com os diretores do Instituto de Terras do Acre (Divulgação)
Os moradores da invasão do Caladinho, localizada nas proximidades do bairro Montanhês, reuniram na tarde desta terça-feira, 10, com os diretores do Instituto de Terras do Acre (Divulgação)

Os moradores da invasão do Caladinho, localizada nas proximidades do bairro Montanhês, reuniram na tarde desta terça-feira, 10, com os diretores do Instituto de Terras do Acre (Divulgação)

Os moradores da invasão do Caladinho, localizada nas proximidades do bairro Montanhês, reuniram na tarde desta terça-feira, 10, com os diretores do Instituto de Terras do Acre (Iteracre). O encontro foi para discutir o trabalho de regularização fundiária que está sendo realizado no local e que vai permitir a transformação da invasão em mais um bairro da capital, dotado de toda a infraestrutura urbana necessária.

Participaram do encontro o diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Araújo Figueiredo, e o procurador jurídico da instituição, Francisco Costa do Nascimento. O encontro foi intermediado pela Associação de Moradores do Bairro Montanhês, que tem atuado no apoio às famílias que residem no Caladinho. O presidente da associação, Laudenir Pinto, representou a entidade.

“Esse encontro serve para que possamos repassar algumas informações aos moradores, esclarecendo as dúvidas e pedindo o apoio deles para que o processo de regularização fundiária se dê de forma tranquila, sem que aproveitadores venham a prejudicar o processo”, afirmou Figueiredo.

O diretor refere-se ao fato de que, nos últimos dias, um grupo de pessoas tenha tentado invadir uma área próxima ao Caladinho na tentativa de ampliar a área já desapropriada pelo governo do Estado e se beneficiar da regularização fundiária. “Precisamos que nos ajudem a evitar esse tipo de problema, pois algo assim pode prejudicar todo o trabalho que já vem sendo executado pelo Iteracre durante todo esse tempo”, disse Francisco.

Glenilson Araújo também informou sobre o andamento do trabalho que vem sendo feito pelo Iteracre e os demais órgãos e secretarias do Estado. De acordo com ele, o projeto arquitetônico que está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) já está em fase final de elaboração e deve ser apresentado à comunidade em pouco tempo. Araújo lembrou que as máquinas já estão trabalhando na terraplanagem e abertura de ruas, ação fundamental para garantir a infraestrutura necessária para a existência do bairro.

“Esse é um trabalho que já está bastante adiantado. Estamos transformando becos em ruas e isso traz alguns problemas como a retirada de alguns terrenos, redução de outros e readequação de alguns espaços. Tudo isso precisa ser conversado com a comunidade para que todos saibam que nenhum morador será prejudicado”, contou o diretor do Iteracre.

Outra questão que deverá ser discutida ainda com a comunidade é o nome que o bairro terá. Glenilson afirmou que essa é uma decisão que será tomada pelos moradores em comum acordo. “É preciso discutir que nome terá o bairro, se será mesmo Caladinho ou se será outro. Também é preciso discutir o nome das ruas e outras questões assim”, afirmou.

A questão do nome das ruas, para os moradores, tem que ser resolvido com certa urgência, haja vista que o endereço certo é fundamental para que possam receber correspondência ou mesmo cadastrar em programas sociais do governo.

“O pessoal da saúde botou o endereço da minha rua como ‘Rua da Castanheira’, mas nem castanheira tem mais na rua, então é preciso que a gente possa ter um endereço certo para evitar problemas”, disse a dona de casa Maria Inês Araújo.

Já a também dona de casa Antônia Oliveira Lima reclama da necessidade da construção de um posto de saúde. “Quando começar a abrir ruas e tudo mais, é preciso que a gente tenha também um posto de saúde, pois fica muito difícil a gente se deslocar lá para o Montanhês ou para outro bairro com os filhos pequenos”, alegou.

O também morador Antônio Fideli elogiou a ação do Governo do Estado, ele disse que as pessoas esperaram por muito tempo por uma ação como essa e até já tinham perdido a esperança. “Tem bairro com muito mais ano de criação que ainda não estão prontos e agora nós estamos bem perto de ter tudo que um bairro necessita. Só temos a elogiar o Governo do Estado por tudo isso que está fazendo”, contou.

Laudenir Pinto também elogiou a atuação do Iteracre e do Governo do Estado. Ele explicou que sua associação vem apoiando os moradores do Caladinho por que eles não têm, ainda, uma representação legalmente constituída, mas que há a intenção da realização da escolha de representantes em um futuro próximo. Laudenir também lembrou a necessidade de que os moradores continuem unidos buscando melhorias para os seu bairro.

“Estamos dando todo o apoio necessário para os moradores do Caladinho para que eles possam ter seu bairro organizado e estruturado”, garantiu.

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