A reunião entre representantes do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), de pelo menos dez imobiliárias da capital e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 26ª Região (Creci/AC) apresentou o plano de ação do governo do Estado para executar a Política de Regularização em 2017.
Durante o encontro, os profissionais puderam expor suas demandas e discutir melhores formas de atuação no mercado. Até agora, mais de 42 mil famílias já foram beneficiadas com títulos definitivos em quase todos os municípios acreanos.
Por meio do termo de cooperação firmado entre Estado e prefeitura de Rio Branco, mais 12 mil lotes serão regularizados. O trabalho se inicia nos próximos meses com o cadastro das famílias, audiências públicas e georreferenciamentos das áreas passíveis de regularização.
“Nosso objetivo é também movimentar o setor imobiliário, indicando o papel de cada um. Esses empresários têm papel fundamental, pois podem intermediar a emissão de outros documentos exigidos pela rede bancária, permitindo o acesso da população a financiamentos e empréstimos”, lembrou o titular do Iteracre, Nil Figueiredo.
A gerente de vendas Núbia Marques parabenizou a iniciativa pública. Ela lembrou que esse é um passo essencial para que a regularização fundiária alcance áreas prioritárias. “O que de fato garante a propriedade é o título definitivo com registro em cartório. Esse documento é a certidão de nascimento do imóvel e nossa função é também esclarecer isso para a população”.
Iralcemir Aguiar, corretor, diz que sempre encontra dificuldades na hora de vender os imóveis. Segundo o profissional, muitas vezes os proprietários das casas e terrenos têm apenas os contratos de compra e venda, insuficientes para permitir linhas de crédito bancário.
“Todo mundo hoje tem crédito para comprar imóveis financiados, mas a gente não tem o produto. O título definitivo agrega valor e abre outras oportunidades de negócio. Essa é uma contribuição social”, lembrou Aguiar.
