ISE capacita novos agentes socioeducativos contratados por meio de processo seletivo

O Instituto Socioeducativo do Acre (ISE/AC) promove a capacitação de oito novos agentes socioeducativos contratados, por meio do processo seletivo realizado no ano de 2016, no final do mês de novembro de 2020. Desde o último dia 16, os servidores passam por instruções nos centros socioeducativos e no Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).

O objetivo é fornecer conhecimento para que os profissionais possam atuar nos centros socioeducativos da capital e interior. O curso possui carga horária de 120 horas, e está dividido em duas etapas, sendo elas teórica e prática.

Profissionais participam de aulas teóricas e práticas Foto: ISE/AC

Dentre as disciplinas, os alunos aprendem sobre a Lei de Criação do ISE, Código de Conduta, Regimento Interno, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), direitos humanos, gerenciamento de crise, técnicas de defesa pessoal, escolta, técnicas de uso de algema, intervenção tática e simulação real.

De acordo com o presidente do ISE, Mário César Freitas, após esse treinamento os agentes estarão aptos a atuarem dentro dos centros. “Parte fica aqui em Rio Branco, outra parte vai para o interior. É de fundamental importância esse treinamento para capacitar e dar condições de trabalho, segurança e conhecimento técnico para a atuação”, afirmou.

Técnicas de krav maga e hapkido são repassadas para o trabalho nos centros socioeducativos Foto: Elenilson Oliveira

Instrutor de defesa pessoal, José Carlos Guimarães, ou mestre Juca como é conhecido, trabalhou com os alunos técnicas de krav maga e hapkido. “Eu fiz essa junção do hapkido e krav maga porque a profissão deles lida com a possibilidade de caos e eles têm que ter esse sistema de defesa para a condução e imobilização do oponente”, afirmou.

Para o aluno Rodrigo Alves da Silva, todo o aprendizado é necessário diante dos desafios a serem enfrentados no trabalho com os adolescentes. “Se nós não tivermos um preparo para fazermos o nosso trabalho, podemos machucar o adolescente. Com esse treinamento, nós podemos imobilizá-lo sem causar danos a ele”, disse.

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